Maringá tem o metro quadrado de área construída mais caro do Paraná, conforme estudo do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), com sede em Curitiba. Uma pesquisa é feita mensalmente nas cidades de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa e os dados encaminhados ao Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi). A média do preço do metro quadrado de área construída residencial no estado é de R$ 878,83, mas em Maringá a média sobe para R$ 1.044,40. O metro quadrado comercial custa em média R$ 751,48 no estado, e R$ 871 em Maringá.
O mercado paranaense passa por um bom momento, valorizado por investimento público nos municípios, comenta o vice-presidente da Câmara de Comércio e Administração Imobiliária (CCAI) de Maringá, Luiz Antônio Cóssio. "As áreas se transformam com parques, asfalto e linhas de ônibus." Maringá é um exemplo desse momento, com áreas em processo de urbanização como o Novo Centro, onde há sete prédios em construção em apenas quatro quadras. Entre as características que contribuem para valorizar os imóveis está a infra-estrutura municipal. Há boa oferta de escolas, universidades, vida social e serviços públicos, entre outros, avalia o proprietário da Imobiliária Silvio Iwata, Silvinho Iwata. "Maringá tem alta qualidade de vida. É um sonho de consumo para os aposentados que aplicam o dinheiro aqui."
É o caso de Motomo Shimoda, 65 anos. "Aqui tem bastante oferta e acho que imóvel é mais seguro", justifica o aposentado, que adquiriu no mês passado sua quarta propriedade na cidade. O comerciante aposentado comprou um apartamento de três quartos na Zona 2, por R$ 100 mil, e vai alugá-lo.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) anuncia que há 300 mil metros quadrados de construção em andamento no Novo Centro e que foram aprovados entre janeiro a abril deste ano 183 mil metros quadrados de projetos. O secretário Jurandir Guatassara Boeira comenta que há diferentes regiões da cidade estão se expandindo, como os condomínios horizontais na avenida Gastão Vidigal, construções verticais no Novo Centro e loteamentos de grande porte na região sul (Morangueira, Tuiuti e Mandacaru).
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