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Quando tecnologias amadurecem elas se tornam invisíveis. E isso não é um paradoxo. Ao entrar em uma sala escura, acionamos um interruptor para acender a luz. Não pensamos na complexa infraestrutura necessária para isto. A iluminação artificial faz parte do nosso cotidiano, é algo automático e só percebemos isto quando, por alguma razão, ela não funciona.

Mas nem sempre foi assim. Quando a energia elétrica surgiu foi um evento mundial. A novidade era intrigante e havia mil coisas que seriam altamente impactadas pela inovação. Ela estaria em todos os lugarese o mundo seria transformado.

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E quanto às informações? Muitos se espantaramquando surgiram os primeiros computadores comerciais. Com a evolução, os “cérebros eletrônicos” se tornaram parte do dia a dia e, com outras tecnologias, inauguraram a “Terceira Onda”.

Mas as tecnologias em si, após seus minutos de fama, se transformam em causas quase anônimas de efeitos poderosos. A questão fundamental passa a ser a capacidade de transformar tantas possibilidades em ações e resultados.

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Em palestra, Astro Teller, coordenador do Google X, salientou que o propósito máximo da tecnologia é “desaparecer” de nossas vidas e estar inserida em infinitas atividades. Segundo ele, os universos físico e digital estão se interligando, sendo este último entregando o máximo para atender às demandas do primeiro.

No ambiente das organizações – privadas ou públicas - o sucesso é, em boa parte, determinado pelo alinhamento das informações às estratégias e processos e, sobretudo, pela interação das pessoas sendo protagonistas e não simplesmente usuárias.

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Isso se traduz em confiabilidade e agilidade, operações e comunicaçõesotimizadaspor poucos cliques, dados compilados e acessíveis que geram um universo de informações com infinitas possibilidades.

Em 1984, Lewis Brascomb, na época vice-presidente da IBM, disse que as tecnologias por si mesmas não causam calamidades ou benefícios, apenas as possibilitam. Elas dependemda sensibilidade e da capacidade das pessoas. Agora, trinta anos depois, estamos diante de um neo-renascimento ainda mais impressionante do que o ocorrido no século XV na Europa, e no meio de fortes transformações.

A tecnologia da informação, assim como aconteceu com a elétrica, se integra tanto ao nosso cotidiano organizacional quedeixará de ser “outra coisa”, eserá usada em praticamente tudo. O futuro “invisível” está batendo às portas para inaugurar muitos caminhos. A escolha dependerá, cada vez mais - e mais do que nunca - de pessoas inteligentes, criativas, com bom senso e energia.

Novamente – como no renascimento – o novo impulso, agora, depende de gente.

*Hermes Freitas é Business Intelligence Expert na Inteligência de Negócios (revenda master de softwares de softwares QlikView -- de inteligência nos negócios)

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