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O Itaú Unibanco está considerando fazer uma oferta pelo Citizens, a unidade norte-americana do Royal Bank of Scotland, controlado pelo governo britânico, reportou o jornal Sunday Times, sem citar fontes.

O Itaú, o maior credor do setor privado do Brasil, com um valor de mercado de cerca de US$ 70 bilhões, está ávido para fechar negócio nos Estados Unidos para aumentar seu perfil internacional, mas ainda não fez uma abordagem ao RBS, dizia o jornal.

O Itaú e o RBS não quiseram comentar a notícia.

Há especulações de que o RBS, que é 82% estatal depois de receber um socorro financiado pelo contribuinte durante a crise de 2008, poderia vender o Citizens e comprar de volta parte da participação do governo com os rendimentos.

O Citizens atraiu interesse de vários compradores em potencial e poderia obter 10 bilhões de libras (15,60 bilhões de dólares, segundo o Sunday Times.

O presidente do RBS, Stephen Hester, minimizou na sexta-feira rumores de uma venda, descrevendo o Citizens como "core business" do banco, cujo valor estava crescendo de forma estável graças às melhoras em seu desempenho.

"Nós sempre dissemos que o Citizens faz parte de nossos planos centrais", ele disse durante uma conference call depois de o banco publicar resultados semestrais.

"O Citizens é bem mais valioso para nossos acionistas hoje do que era há três anos, e eu tenho total confiança de que será mais valioso de novo daqui a três anos".

O Sunday Times disse que o Itaú também estudava ofertas para os norte-americanos Sovereign Bancorp e Bank West, de propriedades do Santander da Espanha, e do Société Générale da França, respectivamente, em meio a especulações de que poderiam ser postos à venda conforme a crise da eurozona se arraste.

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