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Pela segunda semana seguida, o mercado elevou a projeção para a Selic em 2013, passando a 8,25% ao ano, ante 8%, ao mesmo tempo em que reduziu as estimativas para inflação e crescimento econômico no período, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (18).

Os economistas consultados projetam manutenção dos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em abril, e alta da taxa básica a partir de maio. A mediana das estimativas para o quinto mês de 2013 subiu de 7,25% para 7,50% ao ano, alta de 0,25 ponto porcentual.

Para julho, a estimativa passou de 7,25% para 7,75% ao ano. Para agosto, de 7,25% para 8,00% ao ano. Para outubro, a estimativa subiu de 7,75% para 8,25% ao ano. Para novembro, de 8,00% para 8 25% ao ano. Para janeiro de 2014, a previsão subiu de 8,00% ao ano para 8,50% ao ano. Para fevereiro, de 8,25% para 8,38% ao ano. Para março, a previsão subiu de 8,25% para 8,50% ao ano. Para o período entre abril e setembro do próximo ano, as estimativas para a Selic foram mantidas em 8,50% ao ano.

Inflação

Os analistas consultados veem agora o IPCA em 5,73% neste ano, ante 5,82% na pesquisa anterior. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,70%. Para 2014, a projeção subiu de 5,50% para 5,54%, após 17 semanas de estabilidade.

A projeção de alta da inflação para os próximos 12 meses caiu de 5,51% para 5,45%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,53%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo caiu de 5,81% para 5,71%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas segue em 6,05%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,70% e de 6,50% para cada ano, respectivamente.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em março de 2013 segue em 0,45%, acima do 0,42% previsto há quatro semanas. Para abril de 2013, caiu de 0,50% para 0,46%. Há quatro semanas, estava em 0,52%.

PIB

Por sua vez, a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 foi reduzida a 3,03%, ante 3,10% anteriormente. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 3,50%. Há quatro semanas, as projeções eram respectivamente, de 3,08% e 3,65%.

Já a projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 segue em 3,00%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 4,00%, acima dos 3,75% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 3,00% para 2013 e de 3 50% em 2014 para o setor.

Analistas reduziram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 de 34,30% para 34,10%. Para 2014, a projeção segue em 33,20%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 34,50% e 33,10% para esses dois anos.

Câmbio

A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2013 segue em R$ 2,00 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa divulgada nesta segunda-feira. Para o fim de 2014, a mediana caiu de R$ 2,06 para R$ 2,05. Há quatro semanas estava em R$ 2,05.

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro reduziu a previsão para a taxa média de câmbio em 2013 de R$ 2,00 para R$ 1,99. Para 2014, a projeção segue em R$ 2,05. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,01 neste ano e R$ 2,05 no próximo.

Para o fim de março, a estimativa passou de R$ 1,98 para R$ 1 97. Para abril, segue em R$ 1,98. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo para o fechamento de 2013 segue em R$ 2,00. Para 2014, segue em R$ 2,02.

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