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Os metalúrgicos da Bosch, em Curitiba, rejeitaram a contraproposta de reajustes e benefícios apresentada pela empresa nesta segunda-feira (26) e seguem com a realização de paralisações na fábrica. Durante a manhã desta terça-feira (27), o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba (SMC) relatou que funcionários do primeiro (manhã) e do terceiro turno (madrugada), pararam as atividades por uma hora. Às 14 horas, o turno da tarde também deve promover uma manifestação, conforme previsão do sindicato.

Há 12 dias, metalúrgicos da fábrica da empresa na capital paranaense promovem interrupções temporárias na linha de produção. Eles pedem um reajuste 3% de aumento real (além da inflação, que soma hoje cerca de 6%), e mais um abono salarial de no mínimo R$ 3,5 mil – igual ao pago no ano passado, segundo o SMC.

A contraproposta da Bosch, apresentada nesta segunda (26), ofereceu aos trabalhadores, entre outros benefícios, um reajuste de 7,5%, o que significa cerca de 6% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 1,5% de aumento real. O abono salarial proposto é o pedido pelos trabalhadores como mínimo, no valor de R$ 3,5 mil. A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2013, por essa proposta, também teria um aumento de 7,5% em relação ao valor pago em 2012 para o cumprimento de 100% das metas, segundo a empresa.

A Bosch, por meio da assessoria de imprensa, informou que apresentou para o Sindicado dos Trabalhadores Metalúrgicos da Grande Curitiba duas propostas específicas e que nenhuma delas foi levada pelo Sindicato para apreciação dos colaboradores. A empresa diz que está avaliando os próximos passos a serem dados sobre este tema e reforça que respeita a liberdade de manifestação de seus colaboradores e se mantém aberta ao diálogo com o sindicato, com o qual sempre manteve um contato aberto e construtivo.

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