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O Rock n’Pasta não teve sucesso na busca por crédito bancário. | Divulgação/
O Rock n’Pasta não teve sucesso na busca por crédito bancário.| Foto: Divulgação/

Mesmo estudando dois anos para empreender, o professor Marco Antônio Coelho enfrentou dificuldades para começar o seu próprio negócio – um food truck de massas inspirado no universo do rock.

Em abril de 2015, ele procurou diversos bancos para conseguir um empréstimo de R$ 40 mil para abrir o Rock n’Pasta, mas em todos o pedido foi negado. Foi preciso usar o dinheiro que estava aplicado na poupança pessoal para tirar a ideia do papel.

Pesquisa do Sebrae mostra que a grande maioria das pequenas empresas busca crédito fora das instituições financeiras. No primeiro semestre de 2015, apenas 16% buscaram financiamento bancário para seus negócios e metade nem tentou pegar empréstimo entre 2011 e 2015.

Microempresas desconfiam da promessa de crédito barato

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O presidente do Sebrae, Afif Domingos, afirma que isso acontece porque “se o dono da padaria do bairro ou o mestre de obras cadastrado como MEI vão ao banco, eles não têm garantias a oferecer, não há linha de crédito adequada e mesmo que o gerente tenha algum financiamento disponível para esse empreendedor, será a juros impagáveis, com preço de agiotagem”.

Alternativas

Cooperativas de crédito, agências de fomento e bancos públicos são alternativas para tentar contornar esses problemas. As instituições possuem linhas que operam com juros menores que os praticados no mercado.

Mas, apesar de as taxas serem mais acessíveis, são feitas diversas exigências para liberação do dinheiro, como estar em dia com todas as obrigações financeiras.

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