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Maringá foi a cidade que mais ganhou posições no ranking entre as paranaenses | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Maringá foi a cidade que mais ganhou posições no ranking entre as paranaenses| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Liderado por Curitiba, o Paraná tem sete municípios no grupo das 100 maiores economias do Brasil. Os dados fazem parte do estudo do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios 2010-2013, divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao longo da série analisada, o Paraná manteve o número de cidades entre as maiores economias do país. Seis cidades aparecem nos quatro anos analisados, com mudanças de posição – Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Enquanto isso, Araucária, que figurava na lista em 2010 e 2011 (67ª posição e 87ª posição, respectivamente), cedeu lugar para Cascavel em 2012 e 2013 (95ª posição e 94ª posição).

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De acordo como o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Junior, dos 399 municípios do estado, 357 aumentaram a participação em relação ao PIB do Brasil em 2013, comparativamente a 2010. Isso significa que 89% das cidades paranaenses aumentaram seu peso na economia nacional. “Isso demonstra que o processo de desenvolvimento do estado é muito abrangente e envolve a maior parte dos municípios do estado”, afirma o diretor.

No mês passado, dados do Ipardes mostraram que a economia do Paraná havia ultrapassado o Rio Grande do Sul e se tornado a quarta maior do país em 2013. O crescimento do PIB paranaense naquele ano (5,6%) foi acima da média nacional de 3%. Com isso, sua participação na geração nacional de riquezas passou de 5,9% em 2012 para 6,3% no ano seguinte.

Veja quais são os municípios paranaenses entre as 100 maiores economias do Brasil:

Curitiba

Nos quatro anos analisados, a capital se manteve na posição entre as 100 maiores economias do país.

São José dos Pinhais

A cidade da Região Metropolitana ganhou oito posições entre 2010 e 2013, passando do 31º lugar para o 23º.

Londrina

O município passou do 52º lugar no ranking em 2010 para 43º em 2013, subindo nove posições.

Maringá

Cidade que mais ganhou posições no ranking entre as paranaenses: 16 ao todo. O município do Norte passou da 71ª posição em 2010 para a 55ª em 2013.

Ponta Grossa

Passou do 85º lugar, em 2010, para o 75º, em 2013, na lista. Subiu 10 posições.

Foz do Iguaçu

Foz ganhou sete posições em três anos, passando do 89º lugar na lista para a 82º.

Cascavel

O município do Oeste do estado só entrou na lista das 100 maiores economias do país em 2012, na 95ª posição, e ganhou um lugar em 2013, passando para a 94ª.

Sete municípios mais ricos detinham 25% da economia do país em 2013

Apesar dos avanços registrados nos últimos anos na redução da desigualdade, a riqueza permanece bastante concentrada no país. Em 2013, apenas sete municípios concentravam 25% da economia brasileira, de acordo com o Produto Interno Bruto dos Municípios 2010-2013, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (18).

Os maiores geradores de riqueza naquele ano foram São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Campos dos Goytacazes. Quando somados os 62 municípios brasileiros mais ricos, chegava-se a metade do PIB nacional.

Por outro lado, os 1.388 municípios mais pobres responderam por aproximadamente 1,0% do PIB nacional. Nesse grupo com menor participação na geração de riqueza estavam 74,6% dos municípios do Piauí, 60,1% dos municípios da Paraíba, 53,3% dos municípios do Rio Grande do Norte e 52,5% dos municípios do Tocantins.

Segundo o IBGE, não houve alteração significativa entre os municípios com maior participação no PIB no período de abrangência do levantamento, de 2010 a 2013.

SP

O município de São Paulo teve o maior recuo em participação na geração de riqueza no País em 2013, segundo a pesquisa do IBGE. A queda foi de 0,4 ponto porcentual em relação a 2012, passando de uma fatia de 11,1% para 10,7% no período.

De acordo com o IBGE, a perda foi provocada pelos serviços financeiros, indústria de transformação e comércio de automóveis. Em quatro anos, a participação de São Paulo no PIB nacional recuou 0,8 ponto porcentual. Em 2010, a fatia do município mais rico do Brasil no PIB era de 11,5%.

Na direção oposta, o município que apresentou maior aumento em participação no PIB do País na passagem de 2012 para 2013 foi o Rio de Janeiro, que avançou 0,1 ponto porcentual, devido às grandes obras de infraestrutura.

As 27 capitais brasileiras responderam juntas por 32,8% da economia do país em 2013, uma redução em relação ao resultado de anos anteriores. Em 2010, as capitais participavam com 34,3%; em 2011, com 33,7%; e em 2012, com 33,4%.

Enquanto o município de São Paulo manteve a liderança do ranking de maior geração de riqueza em 2013, Palmas (TO) ocupou o último lugar. Florianópolis (SC) foi a única capital que não tinha o maior PIB entre os municípios de seu estado, onde foi ultrapassada por Joinville e Itajaí.

PIB per capita

Em 2013, o município de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, registrou o maior PIB per capita do país: R$ 715.193,70. Para efeito de comparação, o PIB per capita do país no mesmo ano foi de R$ 26.444,63.

No segundo lugar do ranking de maior PIB per capita ficou São Gonçalo do Rio Abaixo, em Minas Gerais, com R$ 340.688,49. Em terceiro, Louveira, em São Paulo, com R$ 278.145,26.

O menor PIB per capita do País em 2013 foi do município de Nina Rodrigues, no Maranhão, apenas R$ 3.241,29. A economia local sustentava-se pela transferência de recursos federais: 63,4% do valor adicionado bruto total do município vinham da Administração Pública.

Entre as capitais, Vitória (ES) tinha o maior PIB per capita em 2013, R$ 64.001,91, enquanto Maceió (AL) tinha o menor, R$ 16.439,48.

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