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PIB
Sede do FMI em Washington (EUA): entidade divulgou Panorama Econômico Mundial nesta terça (16)| Foto: EFE/Shawn Thew

A projeção de crescimento do PIB brasileiro, feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), aumentou em meio ponto percentual, passando de 1,7% para 2,2%. A previsão foi divulgada nesta terça-feira (16), na primeira edição do Panorama Econômico Mundial de 2024. As expectativas para o próximo ano também foram ampliadas, passando de 1,9% para 2,2%.

Segundo o órgão, a melhora das projeções para a economia brasileira está associada à consolidação fiscal e aos efeitos defasados da queda na taxa de juros (Selic), que ainda permanece restritiva. O documento também destaca a menor contribuição do setor agrícola para o crescimento,

As projeções do Fundo são maiores do que as do mercado financeiro brasileiro. A mediana das projeções para a expansão do PIB está em 1,95% para este ano, segundo o relatório Focus, publicado pelo Banco Central (BC). É a nona semana seguida de crescimento na estimativa. Para 2025, a previsão é de que a atividade econômica tenha um incremento de 2%.

Para a inflação, a previsão do FMI para 2024 é de 4%, acima da mediana das expectativas do relatório Focus, que está em 3,71%. Também está acima do centro da meta do Banco Central, que é de 3%, mas dentro do intervalo de tolerância, que é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O Fundo é mais otimista em relação à projeção para o IPCA em 2025. O órgão sinaliza para uma alta de 3% nos preços, abaixo da mediana das expectativas do Focus, que aumentaram pela segunda semana seguida, para 3,57%.

Em relação ao desemprego, a entidade projeta uma taxa de 8% no final deste ano e de 7,9% para o ano que vem. A última divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicava uma taxa de 7,8% no trimestre móvel encerrado em fevereiro.

Para a economia mundial, a indicação é de um crescimento de 3,2% no PIB mundial para 2024 e 2025, repetindo o desempenho registrado no ano passado. A projeção de expansão do PIB dos Estados Unidos, a maior economia global, passou de 2,1% para 2,7%, reafirmando a resiliência da atividade econômica no país. Já para a China, a expectativa é de um crescimento de 4,6%, a mesma previsão de janeiro.

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