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| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Petrobras informou nesta sexta-feira (2) que 11.704 empregados aderiram ao seu PDV, o que representa 97,5% das 12 mil adesões planejadas pela companhia.

No planejamento do programa, a estatal usou como referência a adesão de um total de 12 mil funcionários, com custo previsto de R$ 4,4 bilhões e uma economia esperada de R$ 33 bilhões até 2020.

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Segundo a estatal, o número ainda pode ser alterado, devido a inscrições realizadas em papel e postadas até 31 de agosto. A empresa disse ainda que, até a data de homologação da rescisão, os empregados podem desistir da adesão. O cronograma de desligamentos foi iniciado em 16 de junho e, até o momento, 2.450 empregados tiveram seus contratos de trabalho encerrados.

Em comunicado ao mercado, a Petrobras informou que provisionou R$ 1,2 bilhão até 30 de junho para gastos com os 4.087 funcionários que já haviam aderido ao programa.

O valor pesou nos lucros do segundo trimestre, que caíram 30% em relação ao mesmo período de 2015.

Redução de custos

A empresa busca com o plano reduzir custos em meio aos baixos preços de petróleo e um alto endividamento.

Segundo a Petrobras informou no início do ano, o plano “foi desenvolvido tendo como base as premissas de preservação do efetivo necessário à continuidade operacional da companhia, com ajuste de pessoal em todas as áreas”.

Desde 2014, a estatal já abriu dois planos de demissão voluntária. O primeiro teve a adesão de 6,2 mil empregados. O segundo é o que está sendo encerrado agora.

Petrobras já avalia ofertas pela Liquigás

A Petrobrás já recebeu propostas para a compra da Liquigás, de botijão de gás, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. A estatal deverá avaliar essas ofertas em 60 dias.

Fontes afirmaram que os principais interessados na companhia de botijão de gás - Ultra, dono da rede de postos de combustíveis Ipiranga e da Ultragaz, líder no setor; o grupo Edson Queiroz (dono da Nacional Gás); e a Copagaz, do empresário Ueze Zahran - estão no páreo. A turca Aygaz, que ainda não tem investimentos no País, e a Supergasbras (SHV), terceira no ranking, correriam por fora. O Itaú BBA está assessorando a operação.

O Ultra é considerado o favorito. Copagaz e o grupo Edson Queiroz poderiam se unir para levar o ativo, segundo fontes.

Também havia intenção de a SHV se unir ao Gávea Investimentos para fazer uma proposta conjunta pelo negócio, mas, segundo fontes, a gestora decidiu sair da transação.

O ativo chegou a ser avaliado em R$ 1,5 bilhão, mas o valor pode chegar a R$ 2,5 bilhões. “Os resultados da empresa melhoraram e o valor de venda do ativo deve subir substancialmente”, disse outra fonte a par do assunto.

Em um longo processo de desinvestimentos, a Petrobrás decidiu colocar importantes ativos à venda para fazer caixa. Procurada, a estatal não retornou os pedidos de entrevista.

O Ultra afirmou que avalia continuamente oportunidades de negócios nos segmentos em que atua. Copagaz e Supergasbras não comentaram. Itaú BBA, os grupos Edson Queiroz e Aygaz não retornaram os pedidos de entrevista.

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