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Mary Barra atua como CEO da General Motors , oitava colocada na “Fortune 500”, desde 2014. | John F. Martin/General Motors
Mary Barra atua como CEO da General Motors , oitava colocada na “Fortune 500”, desde 2014.| Foto: John F. Martin/General Motors

Embora a proporção venha crescendo lentamente, a porcentagem de mulheres liderando companhias da lista “Fortune 500” ainda está nas dezenas. Na quarta-feira (7), a revista Fortune lançou a edição de 2017 da “Fortune 500”, que classifica as principais empresas dos Estados Unidos por suas receitas fiscais de 2016. Destas, 32, ou 6,4%, eram administradas por CEOs mulheres.

A revista disse que o número era a maior proporção já vista nos 63 anos de história da lista. No ano passado, eram apenas 21 mulheres CEOs no ranking e, para o ano fiscal de 2014, havia 24.

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Cerca de um terço das mulheres que aparecem na lista estão de emprego novo: 11 foram nomeadas CEO das empresas que estão na “Fortune 500” deste ano em 2016 ou início de 2017, incluindo Vicki Hollub, na Occidental Petroleum; Tricia Griffith, na seguradora Progressive; Shira Goodman, na Staples; Margo Georgiadis, na Mattel; e Michele Buck, na Hershey’s.

Na Hertz Global Holdings, Kathryn Marinello foi nomeada para a posição no final do ano passado, assim como Anna Manning no Reinsurance Group of America.

Por que esse número é importante

Esse é um salto significativo de um ano para o outro e vem em um momento em que os investidores estão dando mais atenção ao valor da diversidade na sala de reuniões. Os investidores estão empurrando propostas de acionistas que exigem que as empresas agreguem diversidade entre seus principais cargos e as empresas financeiras estão adicionando produtos que possibilitam que os investidores apostem em empresas com mais mulheres na liderança, já que pesquisas demonstram um vínculo entre diversidade e melhor desempenho.

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A lista “Fortune 500”, que inclui empresas privadas e públicas, tem mais CEOs mulheres do que o índice “Standard & Poor’s 500”, que, em abril, tinha 29 CEOs, de acordo com uma lista compilada pela empresa sem fins lucrativos Catalyst.

Embora as listas sejam diferentes, vale a pena notar a safra de CEOs mulheres nomeadas para dirigir empresas da “Fortune 500” no ano passado, uma vez que no ano anterior, apenas uma mulher foi nomeada CEO em uma empresa da S&P 500.

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Algumas estão ganhando mais que os homens

A lista da Fortune trouxe outro dado surpreendente, mas que ainda carece de investigação.

No recorte da “Fortune 100”, as mulheres dirigem sete das maiores empresas do país, incluindo Mary Barra na General Motors, Ginni Rometty na IBM, Indra Nooyi na PepsiCo e Marillyn Hewson na Lockheed Martin. Essa pode ser uma razão pela qual os especialistas em compensação executiva dizem que a CEO mulher média, surpreendentemente, ganha mais do que o CEO homem médio.

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Embora a explicação para o porquê não seja clara — pode, claro, simplesmente ser devido a um melhor desempenho, ou as empresas podem pagar um “bônus de diversidade” para uma CEO mulher — a CEO mulher média ganhou US$ 13,1 milhões em 2016, em comparação com US$ 11,4 milhões do o CEO homem médio.

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