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Recuos mais intensos da indústria foram registrados no Pará, Goiás e Rio Grande do Sul. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Recuos mais intensos da indústria foram registrados no Pará, Goiás e Rio Grande do Sul.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de julho para agosto foi acompanhada por dez dos 14 locais pesquisados, com recuos mais intensos registrados por Pará (-4,0%), Goiás (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-2,8%), informou nesta quarta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em São Paulo, parque industrial mais diversificado do país, a queda na produção foi de 1,7%, acima da média nacional (-1,2%) no período. No confronto contra agosto de 2014, a produção paulista recuou 12,9%.

Ainda em agosto ante julho, também tiveram quedas maiores que a média Amazonas (-2,2%), Pernambuco (-2,2%), Espírito Santo (-1,9%) e Paraná (-1,3%). Bahia (-1,0%) e região Nordeste (-0,6%) completaram o conjunto de locais com índices negativos neste confronto.

Por outro lado, Ceará (3,5%) assinalou o avanço mais elevado. Os demais resultados positivos foram registrados em Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (0,9%) e Rio de Janeiro (0,2%).]

Comparação com 2014

Na comparação com agosto de 2014, o setor industrial mostrou redução de 9,0% em agosto de 2015, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-13,8%), São Paulo (-12,9%), Rio Grande do Sul (-12,6%), Paraná (-11,4%) e Ceará (-10,8%).

No Paraná, houve redução na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, gás liquefeito de petróleo, óleos combustíveis e asfalto de petróleo).

Goiás (-8,5%), Santa Catarina (-7,4%), Pernambuco (-6,7%), Minas Gerais (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,0%), Pará (-2,8%) e região Nordeste (-1,8%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Mato Grosso (6,4%) assinalou o maior avanço, impulsionado pelo comportamento positivo vindo do setor de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleos de soja em bruto, carnes de bovinos congeladas e carnes e miudezas de aves congeladas). Os demais resultados positivos foram registrados por Bahia (2,7%) e Espírito Santo (0,8%)

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