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Uma nova regra proposta pelo governo do Reino Unido prevê que grandes empresas revelem a diferença entre as remunerações pagas a homens e mulheres. Na conta entram, além dos salários, os bônus dados aos funcionários. A medida, que vale para empresas com mais de 250 empregados, determina, ainda, que elas especifiquem quantos homens e mulheres estão em cada uma das faixas salariais. Organizações voluntárias que se enquadrem no mínimo de colaboradores também deverão divulgar os dados.

O objetivo do governo britânico é reduzir a enorme diferença nos salários das mulheres, que historicamente ganham menos que os homens, mesmo quando ocupam o mesmo cargo. Segundo estudo publicado pelo Fórum Econômico Mundial no fim de 2015, a média salarial das mulheres hoje equivale ao que os homens ganhavam há dez anos. E só daqui a 118 anos anos os dois gêneros terão remunerações iguais, aponta o relatório.

Essa diferença nas remunerações não é uma exclusividade de outros países. No Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada em novembro de 2015, as mulheres ganham menos que os homens mesmo quando estudaram mais que eles.

Os dados devem começar a ser publicados em 2018, conforme o jornal inglês “The Independent”. Essas informações sobre a diferença salarial e a distribuição dos dois gêneros pelas faixas salariais serão tornadas públicas, expondo as melhores e as piores empresas para as mulheres.

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