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A retomada do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e a introdução obrigatória de itens de segurança deixarão os carros mais caros a partir de 2014.

A Anfavea estima que o efeito da tributação pode ter impacto de até 5,6% nos preços. "O governo ainda está discutindo qual será o percentual de repasse parcial do tributo. Dependo do salto, o carro pode ficar de 1,1% a 5,6% mais caro", afirmou o presidente da entidade, Luiz Moan.

O imposto foi reduzido a zero para os carros populares, em abril do ano passado. Neste ano, foi gradualmente recomposto e está em 2%. Em 2014, voltaria à alíquota original, de 7%, mas o governo já sinalizou que a retomada vai ser parcial.

Também pesará no preço dos carros a inclusão do ABS e do airbag, que passarão ser obrigatórios. O custo adicional é estimado em R$ 1.000 por veículo.

O anúncio da elevação de preços tem como objetivo instigar o consumidor a ir às lojas em dezembro, o que poderia salvar o ano do setor, que fechou novembro com um volume de vendas acumulado 1,4% inferior ao do mesmo período de 2012. Os dados consideram apenas veículos de passeio e comerciais leves.

Para chegar na meta prevista pela entidade, de crescimento de 1% do setor no ano, as montadoras teriam de vender 430 mil unidades em dezembro. O recorde de vendas, de 420 mil unidades, foi alcançado em agosto do ano passado, quando o mercado também vivia a expectativa de aumento do IPI, que acabou cancelado por decisão do governo.

Caso o plano falhe, esta será a primeira retração nas vendas desde 2003. No acumulado do ano, as vendas somam 3,2 milhões de unidades.

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