• Carregando...
Imagem ilustrativa. |
Imagem ilustrativa.| Foto:

Em uma escola de educação especial em Ann Arbor, nos Estados Unidos, funcionários respondem um processo em tribunal federal por acusações de maus tratos a uma aluna portadora de necessidades especiais. A ação judicial foi iniciada por Doreen Smith, que acusa a escola de negligenciar cuidados a sua filha, Rosa Smith, portadora de paralisia cerebral. 

Em uma mensagem de texto enviada para a mãe da aluna, a professora enviou uma foto de Rosa com quatro pedaços de fita cobrindo a sua boca, acompanhada do pedido “Me ajude. Ela não consegue ficar quieta!”. Meses depois, a estudante teria sido trancada em um banheiro da escola por horas como punição por “gargarejar sua própria saliva”. 

De acordo com Doreen, as duas situações teriam sido parte de um histórico de maus tratos com sua filha pelos funcionários da escola, que teria iniciado em 2004. Em fevereiro, um motorista de ônibus escolar teria visto um funcionário bater no rosto de Rosa repetidamente. 

O processo foi iniciado depois de uma série de denúncias feitas pela mãe da estudante para a administração da escola. Segundo ela, sua filha apresentou diversos ferimentos, como uma queimadura de terceiro grau, um ferimento aberto na cabeça e hematomas pelo corpo. 

Em todas as ocasiões, funcionários da escola teriam alegado que os ferimentos foram acidentais ou causados pela própria estudante. Rosa, 27, é cadeirante e depende de cuidados para todas as atividades básicas. 

“A escola garantiu que estava cuidando disso, que os pais estavam com reações exageradas, que seja o que for que estivesse acontecendo, que eles viram ou pensaram que estivesse acontecendo, era culpa da estudante”, disse o advogado de Doreen, Jonathan Marko, em coletiva de imprensa. 

O processo foi movido contra Nesa Johnson, que era professora de Rosa na época, Anne Nakon, diretora da escola durante o período, o distrito escolar e outros dois funcionários não identificados. O distrito escolar Washtenaw disse em comunicado público que não teve conhecimento do caso. 

“O distrito garante aos pais que levamos a saúde, segurança e educação de todos os nossos estudantes a sério. Quanto ao objeto deste processo, a família não denunciou a situação ou qualquer outra reclamação ao distrito por ano um depois do ocorrido. Durante aquele ano subsequente, a estudante continuou frequentando a escola, na mesma turma, com a mesma professora. Quando nós fomos informados sobre as preocupações da família, conduzimos imediatamente uma investigação completa e tomamos medidas apropriadas”, disse.

“Se há dificuldade de aprendizado, a criança é rapidamente diagnosticada com TDAH. Muitas vezes, ela não tem nada, e os...

Publicado por Gazeta do Povo em Terça-feira, 15 de agosto de 2017
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]