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Unidade do Colégio Pedro II em Realengo | Reprodução / CPII
Unidade do Colégio Pedro II em Realengo| Foto: Reprodução / CPII

A festa junina do Colégio Pedro II de Realengo, no Rio de Janeiro, na última semana, teve ao menos uma música com letras explícitas.  O caso foi denunciado pelo grupo Pais do Colégio Pedro II Contra Ideologia de Gênero e Doutrinação dos Alunos.

As imagens mostram alunos dançando ao som do funk “É só Catucadão”, que tem referências pouco elegantes a uma relação sexual. Um dos trechos da letra diz “Segredo, silêncio / Não geme, quietinha / Confia em mim / Não vou te machucar, novinha / Relaxe, se acalme / Não grite, calada”. 

A reitoria do Colégio Pedro II confirma o episódio, mas alega que o  serviço de sonorização contratado foi orientado a não tocar músicas inapropriadas, e que o DJ foi “imediatamente repreendido”.

O colégio diz ainda que a festa foi restrita a alunos, com a supervisão de aproximadamente 20 professores. O diretor da unidade de Realengo reportou o caso à reitoria do Pedro II.

Controvérsias

Colégio público mais tradicional do Rio e uma das poucas escolas sob administração federal, o Pedro II tem se envolvido em controvérsias recentemente.

O Ministério Público Federal moveu ação contra o reitor da escola, Oscar Halac, por permitir a criação de um núcleo do PSOL dentro do colégio.

No ano passado, a escola aboliu a distinção de sexo para os uniformes, e passou a permitir que os garotos usem saias.

Insatisfeitos com os rumos da instituição, um grupo de pais se organizou para ocupar a maior parte das vagas no conselho responsável pelas decisões do colégio.

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