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Na Unidade Integral da Escola Municipal Germano Paciornick, no bairro do Boqueirão, em Curitiba, o consumo consciente sempre foi tema relevante. Sabendo que mudanças são sempre necessárias, a professora Cristiane Persegona Ricieri Honório, que integrou o projeto Ler e Pensar neste ano, decidiu mobilizar a turma de contraturno e criou a iniciativa “Meu Lixo, Meu Problema”.

A partir da leitura de diferentes notícias na Gazeta do Povo, Cristiane empreendeu um trabalho extenso de pesquisa e conscientização. A unidade recebe diariamente os exemplares do jornal por meio do patrocínio do HSBC. “Fizemos a leitura da Gazeta e de livros didáticos, roda de conversa e até mesmo uma enquete com as crianças e suas famílias para identificar a compreensão que tinham sobre o tema. O dicionário também auxiliou a esclarecer o significado de termos específicos, como compostagem, aterro sanitário e descarte inteligente.”, afirma.

O projeto não parou por aí. Para motivar ainda mais seus alunos do segundo ao quinto ano, foram produzidos dois jogos (foto) sobre tipos de resíduo e um jogo de trilha sobre separação correta. Aqui, o princípio era que tudo fosse elaborado pelos próprios participantes: os estudantes criaram as regras e confeccionaram as peças e os tabuleiros. A diversão logo se tornou assunto sério e a mobilização rendeu mudança efetiva de comportamento.

Em frente da escola, ocorre o Câmbio Verde – programa desenvolvido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba que consiste na troca do lixo reciclável por hortigranjeiros. A professora viu a oportunidade e passou a envolver os alunos na separação de resíduos. “Em duas quartas-feiras por mês, moradores do bairro trocam lixo por legumes, verduras e frutas. Depois dos trabalhos que fizemos com os alunos, a sensibilização foi geral. Agora toda escola participa, e até os pais são incentivados. Fico contente, pois tivemos realmente uma mudança de mentalidade.”, comemora.

Silvana Claudino, professora da oficina que trabalha meio ambiente, também deu continuidade e força ao projeto, incentivando as demais turmas da escola na conscientização.

Trabalhar com o jornal foi o grande diferencial, pois contribuiu para promover a criticidade. “Mando as notícias toda semana para casa, para incentivar a leitura em família. Nossa intenção é envolver cada vez mais os pais nas atividades”, conclui Cristiane.

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