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Os professores de cinco câmpus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram nesta quinta-feira (13), em assembleia sindical no câmpus Curitiba, não manter a greve iniciada em 17 de maio. A deliberação, contudo, só será válida se o Comando Nacional de Greve indicar pela volta às aulas. Nesse caso, os docentes definiram o indicativo de retorno para 24 de setembro.

No total, foram três votações. Na primeira, decidiu-se sobre o fim da greve. Nesta rodada, 58 docentes votaram por encerrar a paralisação, 36 queriam continuar em greve e 11 se abstiveram. No segundo pleito, os professores decidiram se sairiam da greve de forma independente ou esperariam uma indicação do Andes, sindicato nacional da categoria. Os docentes optaram por acompanhar a decisão do sindicato nacional, 83 foram favoráveis à saída unificada, 16 ao fim da greve independente do Andes e 4 não deram a sua opinião. Por último, definiu-se a data de retorno das aulas: 81 votaram pelo indicativo de retorno para o dia 24 de setembro, 3 se manifestaram contra a data e 5 se abstiveram.

Assembleias locais dos outros seis câmpus da UTFPR já tinham deliberado pelo retorno das aulas. Dessa forma, as aulas já foram retomadas em Londrina, Cornélio Procópio, Apucarana e Medianeira, Dois Vizinhos. Em Pato Branco, está previsto o reinício para esta segunda-feira (17). Em Guarapuava, não houve greve.

Para não impedir a retomada das atividades acadêmcias, o reitor da UTFPR e presidente do Conselho Universitário (Couni), Carlos Eduardo Cantarelli, aprovou sem passar pelo Couni o reinício das aulas, usando o mecanismo jurídico "ad referendum", ou seja, com a promessa de que essa decisão será apreciada e votada pelo Couni em sua próxima reunião.

De acordo com a UTFPR, o Conselho de Graduação e Educação Profissional (Cogep) depende da volta às aulas para discutir o novo calendário acadêmico, suspenso em 29 de junho. Nos câmpus em que as aulas forem retomadas na próxima segunda, o calendário deve ser normalizado até o fim de 2014.

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