Enquanto o governo cancela a reunião de negociação com os representantes sindicais dos docentes das universidades federais prevista para esta terça-feira, o movimento grevista vai ganhando mais adeptos. Mais de um mês após o início da greve, além das 49 universidades com as atividades paralisadas, os institutos federais, que eram minoria entre as instituições grevistas, também aderiram em massa ao movimento.
Metade dos 40 institutos federais espalhados pelo país - responsáveis pela educação básica, profissional e tecnológica - já tem parte ou a totalidade de seus docentes e funcionários parados, segundo o sindicato da categoria, o Sinasefe. "Dos 400 câmpus, já temos mais de 80 completamente sem atividade", afirma William Carvalho, um dos dirigentes do Sinasefe.
Na pauta de reivindicações estão a revisão do plano de carreira dos professores - que também é a principal reivindicação dos grevistas das universidades - e também melhores condições de trabalho e remuneração aos técnicos administrativos.
Para esses últimos, pede-se a instituição de um piso salarial, jornada de 30 horas semanais e o estabelecimento de concurso público para preenchimento das vagas, o que criaria um quadro permanente de funcionários.
"Como as reivindicações do pessoal administrativo não estão na lista do que será negociado na reunião do governo com os dirigentes, nossa greve não tem previsão de terminar", diz o dirigente sindical. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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