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Uma escola particular com apenas oito anos ultrapassou as tradicionais federais que se revezavam na liderança do ranking do Enem em Minas Gerais e virou exemplo de excelência no estado. Todos os 250 alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio Bernoulli fizeram o teste em 2010 e obtiveram uma média de 741,97 pontos, quarto melhor resultado do país.

Criado a partir de um cursinho pré-vestibular por engenheiros egressos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o colégio é um dos mais caros de Belo Horizonte (a mensalidade beira R$ 1 mil). Mas o segredo do sucesso, segundo o diretor de Ensino Rommel Fernandes, está na obsessão por um trabalho contínuo: "É como se carregássemos um tijolinho a cada dia, para que no final do ano a soma deste esforço recompense".

Alguns valores são considerados caros à instituição. Quando professores faltam, há uma equipe de reservas pronta para entrar em sala. A carga horária é estendida (mais de 50% do exigido pelo MEC), e duas vezes por semana a tarde é ocupada por aulas. Para o terceiro ano, sábado também é dia de ir à escola. O ensino busca fugir do modelo paternalista e se propõe a tirar o aluno da inércia, com foco em provas discursivas.

"A prova do Enem se resume a marcar um 'x' nas questões e escrever uma redação, mas não é dessa forma que preparamos o aluno. Embora eles façam simulados do teste, damos prioridade a provas abertas, com questões discursivas", diz Fernandes.

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