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Camila Isumi está se preparando para ser caloura em 2012 | Aniele Nascimento (foto) e Gilberto Yamamoto (arte)
Camila Isumi está se preparando para ser caloura em 2012| Foto: Aniele Nascimento (foto) e Gilberto Yamamoto (arte)

Regra de Cramer, Lei de Mendel, Guerra dos 100 anos, modelo atômico de Rutherford. Esses são apenas alguns dos conteúdos a serem revistos em ano de vestibular. Por isso, o primeiro passo é se convencer de que estudar na última hora não dará resultado. Se tem uma coisa que professores e calouros concordam – e que o Vestibular da Gazeta do Povo mostra ano após ano – é que a aprovação exige uma rotina de estudos. Para vencer a queda de braço contra o tempo, o melhor é seguir rigorosamente, desde o início do ano, um plano diário de preparação.

Segundo a diretora-geral do Curso Acesso, Tânia Cristina Salomão Rodini, o ideal é dividir o dia em duas etapas: o estudo no colégio ou no cursinho e o estudo em casa. "Muitos acham que basta assistir às aulas e revisões. Mas o aluno precisa de um momento com ele mesmo, para que possa identificar as suas dúvidas", diz. Aprovada em quarto lugar no curso de Medicina da Univer­­sidade Federal do Paraná (UFPR), Angela Adriane Hanel Anto­­­niazzi, 21 anos, assistia às aulas do cursinho pela manhã e estudava do início da tarde até as 23h30, de segunda a sexta-feira. No sábado, as aulas do pré-vestibular terminavam no fim da tarde. "Depois das 18h30 eu não estudava mais, nem no domingo. O máximo que eu fazia era resolver uns exercícios ou ler jornal", conta.

Quando as provas estavam mais próximas, ela passou a diminuir as horas de estudo e aumentar as de lazer, para tentar controlar a ansiedade. "Bem no final, na época das aulas para a segunda fase do vestibular da UFPR, eu estudava no máximo três horas por dia. A maioria dos professores recomenda aumentar o ritmo, mas aprendi que cada um tem de perceber o que o seu corpo e a sua mente precisam, saber qual é o seu limite", aconselha.

Candidata de Medicina, Camila Isumi, 19 anos, também montou um cronograma para esse ano de vestibular. Ela pretende fazer cursinho de manhã, separar uma hora depois do almoço para a leitura de um bom livro, e usar de cinco a seis horas para revisar os conteúdos em casa. No final do dia a estudante planeja ler jornais. "Sábado também será dia de estudo e domingo, de descanso", afirma. A estudante pretende fazer academia uma vez por semana, para não enlouquecer com a pressão do concurso.

Se você ainda não organizou um plano de estudos, pode se inspirar nas experiências das duas estudantes e nas dicas que vêm a seguir. Para ajudá-lo a montar um cronograma de primeira, o Vestibular ouviu oito professores e reuniu as principais sugestões dos mestres, principalmente para quem está de olho no processo seletivo da UFPR. Alguns conselhos podem ser velhos conhecidos dos estudantes, mas o que determinará quem vai passar ou não é o grau de comprometimento.

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