Empresas de base tecnológica, com perfil de crescimento acelerado e potencial de larga escala. Assim são definidas as startups, consideradas os novos motores da engenharia e uma alternativa para quem busca empreender.
É dessa forma que o coordenador da Hotmilk, aceleradora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Leonardo Tostes, define esse tipo de empresas, tema da websérie do projeto “Uma NOVA engenharia para um NOVO Brasil”, transmitido nesta quarta-feira (16) no Facebook da Gazeta do Povo.
Para Tostes, as competências dos engenheiros, como a capacidade de encontrar linhas lógicas e construir processos, podem ser aplicadas para criar, investir ou alavancar uma startup. Ainda de acordo com o coordenador, que será um dos entrevistados da websérie, uma equipe com competências multidisciplinares é um dos segredos das startups de sucesso.
Um grupo formado por especialistas da área, por exemplo, com um engenheiro civil no caso de soluções com foco em construção e com especialistas na área digital - como ocorre no caso de engenheiro da computação, eletrônico e similares - ajuda a tornar uma ideia potencial em negócio que irá se estruturar de forma correta.
Entidades de apoio às startups
O debate também contou com a participação do engenheiro mecânico Ricardo Vidinich, o coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR).
Segundo ele o papel dos conselhos profissionais, como o CREA-PR, é a defesa da sociedade. Por isso, em relação a atuação das startups, a entidade atua no sentindo de proteção, nos diversos mercados das engenharias, além de estimular novas ideias e novos produtos dentro dos parâmetros de segurança. “Devemos proteger a sociedade dos maus serviços, atentos a incentivar e mantê-los dentro das regras corretas”, avalia.
Oportunidades: engenharia, agronomia e startups
Vidinich também abordou durante o debate que os ambientes da engenharia e da agronomia têm acompanhado de perto a tendência do crescimento das startups. Segundo ele, o que se vê atualmente é uma certa desativação de algumas empresas dos seu núcleos de desenvolvimento e a transferência desse desenvolvimento para outras empresas menores em início de trabalho. “Essa migração mostra que as startups têm um potencial muito grande, inclusive de substituir, em questão de inovação, as tradicionais equipes fixas de diversas empresas”, analisa.
Ainda de acordo com ele, esse desenvolvimento é muito motivado pela necessidade de mudança. “O mundo está em mudança rápida e constante e a forma de ter essa mudança executada é dividindo o trabalho em equipes mais ágeis e mais baratas”, avaliou.
Para saber mais sobre o mundo das startups e suas influências na engenharia e na agronomia, na websérie “Startups: os novos motores da engenharia” assista ao vídeo completo neste link. Para conferir a programação completa das próximas webséries, clique aqui.
