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O torcedor atleticano aproveita o bom momento do time no campeonato e prepara uma grande festa para o clássico de domingo com o Coritiba.

Essa atitude espontânea da torcida, que promete comparecer em grande número na Arena da Baixada - algo que jamais aconteceu desde a sua inauguração nos jogos da Copa do Mundo -, revela o lado bom do futebol. Ao contrario da boçalidade de alguns dirigentes, os profissionais e o público fazem a sua parte com dedicação e respeito mútuo.

Tecnicamente, o Atlético leva a vantagem de ter se saído melhor nas primeiras rodadas com atuações de muita garra e eficiência ofensiva, somando pontos importantes. Soube tirar proveito da pressão exercida sobre os adversários jogando em casa. Porém, no clássico, o time em melhores condições necessita fazer por onde para obter o resultado desejado.

O Coritiba jogará como franco atirador e todos têm consciência da fase ruim que vem desde a perda do título estadual de maneira indiscutível para o Operário de Ponta Grossa.

De lá para cá deu tudo errado, culminando com a troca de treinador e a insistência dos dirigentes em contratar jogadores caros que foram afastados das equipes anteriores por ineficiência técnica. A exceção é Lucio Flávio, que deixou o Paraná por questões financeiras e pode se revelar a melhor contratação do Coxa nesta temporada.

Preparem-se para o Atletiba, pois o Caldeirão vai ferver.

Infantilidade

Mesmo com a fama, a fortuna, o respeito de todos pelo seu grande talento e os títulos conquistados pelo Barcelona, Neymar mostra dificuldade para se libertar da sua infantilidade. Ele simplesmente não consegue amadurecer e apresentar postura de ídolo.

Preserva atitudes infantis que já irritaram profissionais do peso de Xavi, Piqué e do técnico Luis Enrique.

O gesto no Beira-Rio, ao se recusar a cumprimentar os torcedores por causa das vaias no final do amistoso com Honduras, foi mais um indicativo de que Neymar ainda não esta amadurecido para a glória.

A sua atuação bisonha, seguida de injustificada contrariedade com o árbitro, ao ponto de ser expulso mesmo depois da derrota inapelável para a Colômbia, custará caro para a seleção brasileira na Copa América.

Erra o técnico Dunga quando defende Neymar e ataca o árbitro que pode não ter tido uma atuação brilhante, mas esteve muito longe de ser apontado como o principal responsável pela derrota. A seleção apenas repetiu as más atuações contra Honduras e Peru só que, anteontem, deixou de marcar os gols que salvaram as aparências.

Com uma defesa frágil e um meio de campo improdutivo, a seleção deve encontrar dificuldades no torneio continental.

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