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A Copa do Mundo saiu por R$ 26 bilhões, foi sucesso técnico e de público, os turistas voltaram satisfeitos para casa, as arenas desnecessárias, construídas com dinheiro público pela irresponsabilidade de políticos e governantes, estão aí como elefantes brancos previamente anunciados, e a seleção levou uma coça da Alemanha que jamais será esquecida.

Agora o país, no auge da mais grave crise político-econômica desde 1964, enfrenta o desafio de organizar a Olimpíada no Rio de Janeiro. Embora a maior parcela de responsabilidade recaia sobre a cidade-sede, trata-se de uma empreitada nacional, que envolve a participação do governo federal e conta com financiamentos de bancos estatais.

Não só pelo orçamento, – a estimativa oficial é de que o empreendimento passe dos R$ 32 bilhões –, a Olimpíada é um evento maior e mais complexo do que uma Copa do Mundo. Prevê-se a participação de 10,5 mil atletas, contra 736 do torneio futebolístico. Serão 28 modalidades em 37 arenas, com 7 milhões de ingressos à disposição.

Como o balanço final do Mundial da Fifa, do ponto de vista logístico e esportivo, foi favorável, espera-se a repetição do êxito nos Jogos cariocas.

O maior problema da “Cidade Maravilhosa” é a segurança. Ou a falta dela. Conheço bem e frequento o Rio há muito tempo e as providencias tomadas nos grandes eventos, como a visita do Papa, por exemplo, devem evitar que a Olimpíada se torne uma jornada dolorosa para atletas e amantes do esporte.

Há tempo para que as autoridades superem as reconhecidas deficiências e consigam mostrar que a cidade e o país estão preparados para patrocinar, sem sobressaltos, a maior festa do esporte mundial.

Atletiba

O Coritiba abre a rodada, voltando a enfrentar o Grêmio que o eliminou da Copa do Brasil durante a semana, e o Atlético encerra recebendo o Goiás à noite.

Na zona de rebaixamento o desafio desta manhã está revestido de maior relevância para a torcida coxa-branca que não sentiu muito a derrota de quinta feira (27). Como o Grêmio realiza boa campanha e figura na terceira colocação, apresenta-se como favorito. Caberá ao Coxa tentar surpreender a todos.

O Atlético segue em frente na Sul-Americana, mas o torcedor não perdoará novo tropeço na Arena da Baixada na luta pelas primeiras posições no campeonato.

Milton Mendes esta enfrentando a cota de críticas que é de responsabilidade da diretoria. Os dirigentes planejaram mal a pré-temporada, mudaram demais de técnicos e fizeram circular excessivo número de jogadores.

A crise não é do treinador que, pelo contrário, conseguiu recuperar o Furacão em mais um ano tempestuoso.

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