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Antes de um clássico com a tradição do Atletiba diversas são as hipóteses em torno do que pode acontecer. Acrescente-se o fato de o Atletiba de logo mais abrir mais uma decisão de campeonato. O jogo pode apresentar múltiplas facetas, mas, fundamentalmente, o que decide mesmo são as incidências ou os detalhes, como preferirem.

Os caminhos do clássico são indicados desde o apito inicial e prestem atenção nesse primeiro detalhe: o árbitro sorteado não gostaria de ter o seu nome colocado na lista tríplice. O departamento ignorou a solicitação do senhor Evandro Rogério Roman. Ele foi um árbitro eficiente, porém nomeado secretário estadual de Esportes e, inevitavelmente, envolvido na política teve a atenção desviada e não vem apresentando trabalho satisfatório em suas últimas atuações como juiz de futebol. Antes, pelo contrário, ele tem recebido mais críticas do que elogios. A sua escalação foi um risco assumido pela Federação.

Esperando que a arbitragem não interfira no desenrolar da partida podemos crer na realização de um bom espetáculo, afinal as duas equipes vêm de triunfos na Copa do Brasil e se destacaram no Estadual.

É verdade que ambos perderam um caminhão de gols nos jogos da semana, com destaque a Patrick no lado atleticano; e Anderson Aquino no lado coritibano. Mas Edigar Junio confirmou a sua ascendência como atacante goleador e Tcheco continua exímio nas cobranças de falta. O primeiro soube aproveitar o cruzamento de Guerrón na vitória sobre o Cruzeiro e o segundo desmontou a defesa e derrubou o goleiro do Paysandu ao colocar a bola rasteirinha no canto, quando todos esperavam a bola por cima da barreira.

Quem sabe, sabe e quem não sabe paga o preço. Juan Carrasco, por exemplo, está pagando o preço de ter bancado Marcinho em detrimento de Zezinho e Ligüera no Atletiba passado, enquanto Marcelo Oliveira colheu os louros por ter anulado e irritado Guerrón, o principal atacante adversário.

A torcida do Furacão conta com o bom senso do técnico uruguaio, afinal ele não deve continuar desprezando Zezinho, talentoso volante canhoteiro que opera bem tanto as ações defensivas quanto os procedimentos ofensivos com saídas rápidas no apoio ao ataque. E, por ele ser jovem, apresenta melhores condições físicas que os veteranos Paulo Baier e Marcinho. O Atlético possui bons atacantes, mas todos necessitam ser mais precisos nas finalizações.

A torcida do Coxa confia na serenidade e no discernimento do técnico mineiro, se bem que algumas vezes perde a paciência e comete injustiças com o comandante que vem conduzindo muito bem o time. Tanto que pode chegar a semifinal da Copa do Brasil como o primeiro a classificar-se para as quartas, enfrentando o vencedor do duelo entre Botafogo e Vitória. Além, é claro, de reunir condições de chegar à conquista do tri estadual.

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