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Representantes dos clubes da região Sul e os dois grandes de Minas Gerais realizaram reuniões com a intenção de ressuscitar a Copa Sul-Minas.

A ideia não é original e o torneio nem chegou a fazer o sucesso alardeado, com exceção das partidas finais que lotaram os estádios nas conquistas dos mineiros. Os times paranaenses foram meros coadjuvantes e defendem o projeto com entusiasmo, contando com a simpatia da dupla Fla-Flu.

Ora, se Flamengo e Fluminense também desejam esvaziar o Estadual por discordar da política da Federação Carioca, por qual motivo os clubes não aproveitam a oportunidade se tornando independentes, atraindo os paulistas e criando, efetivamente, um novo modelo de gestão para o futebol brasileiro ?

Em vez de disputar uma competição alternativa, entre os mesmos adversários que se cruzam no Brasileiro e na Copa do Brasil, deveriam estabelecer uma pré-temporada decente e um calendário de fevereiro a novembro sem a obrigação de os principais clubes participarem dos estaduais, que incrementariam as atividades das equipes das Séries C, D e os demais.

Há um intricado teorema, urdido há muito tempo, que situa em campos antagônicos partes que deveriam pactuar uma convivência saudável. Se os clubes não aproveitarem esta oportunidade, dispensando a organização da CBF e das federações locais, simplesmente se apresentarão como rebeldes sem inspiração.

A busca de um verdadeiro planejamento para o futebol nacional deveria ser alavancada no fórum da pouco atrativa Copa Sul-Minas. Se continuarem dependentes das tradicionais entidades organizadoras desperdiçarão grande oportunidade de mudança e estarão submetidos a um processo irremediavelmente comprometido por interesses políticos.

Os jovens

Passe de Cryzan para golaço de Marcos Guilherme na vitória do Atlético sobre o Avaí; passe de Rafhael Lucas para golaço de Evandro no empate do Coritiba com o Corinthians.

Quatro jovens revelados nos próprios clubes que encheram a torcida da dupla de alegria no último final de semana.

Em vez de gringos meia boca – os únicos que deram certo no Atlético foram Valencia e Ferreira e, com boa vontade, Aristizábal, no Coritiba – ou de veteranos que passam mais tempo no departamento médico de chinelinho do que com as chuteiras calçadas no campo, os garotos da base resolvem o problema e surgem como bons negócios para os clubes no futuro.

Só que eles não podem ser lançados a granel e sim mesclados a jogadores mais experientes como acontece no momento com a dupla Atletiba.

Pela mais pura necessidade, é verdade, mas que não deixa de ser uma iniciativa positiva.

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