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Quando chegou em quarto lugar na Olimpíada de Atlanta o futebol feminino começou a tentar ganhar espaço no Brasil. Até hoje não conseguiu.

Lutando pela inédita medalha de ouro no futebol masculino a seleção brasileira sempre misturou jogadores com idade olímpica a craques consagrados como Ronaldo, Rivaldo, agora Neymar, e outros através dos tempos.

São duas realidades diferentes administradas pela CBF, cada vez mais emparedada entre a politicagem e a gestão duvidosa.

A participação das mulheres no esporte tem sido crescente nas últimas décadas, chegando hoje a modalidades consideradas violentas, como o boxe e o rúgbi.

A grande dificuldade das praticantes do futebol é a ausência de campeonatos organizados no país e a conquista dos investidores, sem que seu desempenho não seja comparado ao dos homens.

Existem diferenças fundamentais entre homens e mulheres na prática do esporte.

O vôlei feminino, por exemplo, não é igual ao praticado pelos homens. Tem ritmo próprio, uma velocidade específica e força naturalmente menor que, em última análise, facilita a realização de partidas mais competitivas.

O mesmo raciocínio deve ser aplicado ao futebol. Por sua condição física, os homens sempre serão mais rápidos, terão uma maior impulsão e chutes mais potentes.

O desafio das mulheres é mostrar que praticam não uma simples concessão do mundo masculino, mas um esporte novo e diferente.

E a seleção masculina conseguiu apresentar melhores atuações nas últimas partidas, recuperando a confiança.

Decidirá o ouro com a Alemanha, mas, por favor, parem de falar em revanche dos 7 a 1. Não tem nada a ver. O time principal que trate do seu drama com os alemães da mesma estatura na próxima Copa do Mundo.

Agora será o Brasil mesclado com jogadores ricos e consagrados frente a uma Alemanha inteiramente olímpica.

Rodada

Depois de tempo para recomposição física, tática e técnica, a série B retoma as atividades e os nossos representantes terão a oportunidade de definir o futuro: o Paraná recebe o Brasil, de Pelotas na Vila Capanema e o Londrina visita o CRB.

A dupla Atletiba terá pela frente adversários poderosos que certamente exigirão o máximo de concentração e esforço. O Galo, que levou uma sacudida do Santos, pegará o Furacão bastante descaracterizado pela ausência de titulares importantes. Mais uma oportunidade para Paulo Autuori promover experiências no laboratório rubro-negro.

O Coritiba receberá exatamente o Santos, um time que mesmo desfalcado tem mantido boa média de atuações. Carpegiani está desafiado a mostrar que pode dar um jeito no time coxa-branca.

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