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O Corinthians ganhou o hexacampeonato brasileiro com larga antecedência pelos méritos da equipe que mostrou absoluta superioridade técnica sobre os concorrentes.

Recordo dos tempos em que acompanhava as grandes decisões do futebol através das transmissões radiofônicas e uma delas, a do Campeonato Carioca de 1958, ficou gravada. Pelo regulamento, três times se classificaram para disputar um triangular decisivo – Botafogo, Flamengo e Vasco. Como terminaram empatados partiram para a reedição do triangular e o Vasco acabou sagrando-se campeão. A manchete de O Globo foi: Vasco, super-super campeão.

Com 12 pontos de vantagem sobre o segundo colocado – o Galo – e incríveis 21 pontos sobre o quarto e último do G-4 – o São Paulo –, o time corintiano merece o título de supercampeão nacional.

Trabalho sério e consistente do treinador Tite. que revelou competência para extrair o máximo de um elenco mediano, que dispensou os jogadores mais caros e improdutivos no meio da campanha e conseguiu manter a estabilidade tática e técnica até o final.

Atletiba

Uma de minhas curiosidades para o jogo desta noite com os portões fechados no Alto da Glória é descobrir a escalação do time do Santos. Dorival Junior não gostou do inesperado empate com o Flamengo na Vila Belmiro e está ansioso pela recuperação. Porém, ele sabe o risco de perder algum titular importante para as finais da Copa do Brasil, que começam na quarta feira (25).

Do lado do Coritiba confirmou-se aquilo que escrevi diversas vezes: Henrique Almeida joga melhor sem a sombra de Kleber. Caberá a Pachequinho escolher a equipe para o jogo que definirá a sorte do Coxa na luta contra o rebaixamento.

O Atlético vai apenas cumprir tabela no Recife, já que as atenções do torcedor começam a ficar voltadas para a eleição do mês que vem.

Com o surgimento de diversas correntes oposicionistas, agora unidas, em torno da dupla Henrique Gaede-João Alfredo Costa Filho, e a confirmação da candidatura de Mario Celso Petraglia e Luiz Sallim Emed pela situação, aumentou a temperatura na Arena da Baixada.

Chama atenção a importância que as chapas concorrentes dão ao apoio recebido por ex-jogadores, especialmente do elenco campeão brasileiro.

Sinceramente, não consigo enxergar nenhuma influencia objetiva nesse tipo de suporte.

O Atlético é muito grande, os desafios tornaram-se enormes diante do que foi construído e as responsabilidades com os associados apresentam-se bem acima do embate político.

O clube necessita, isto sim, de eficiência administrativa, competência no planejamento do futebol e, sobretudo, transparência.

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