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Humildade também é ma palavra que se encaixa numa definição aos princesinos. E que também foi refletida nas declarações dos jogadores após a conquista. Ninguém chegou cantando vantagem, festejando antecipadamente a possibilidade de ser campeão. Pelo contrário, todos fizeram questão de enfatizar o respeito ao Coritiba

Defender como time pequeno e atacar como time grande. Foi o técnico Itamar Schülle que disse isso ao perguntarem sobre o desempenho que levou o Operário à conquista do título paranaense de 2015.

E foi exatamente isso que marcou a campanha de sua equipe em todo o campeonato, pois em momento algum trocou a maneira de se apresentar, fosse contra que adversário fosse, fosse em que situação fosse.

Humildade também é ma palavra que se encaixa numa definição aos princesinos. E que também foi refletida nas declarações dos jogadores após a conquista. Ninguém chegou cantando vantagem, festejando antecipadamente a possibilidade de ser campeão. Pelo contrário, todos fizeram questão de enfatizar o respeito ao Coritiba, à tradição de uma equipe campeã brasileira e integrante da primeira divisão do futebol nacional.

Ainda me lembro do domingo anterior, em Ponta Grossa, quando os operarianos que conversaram comigo falavam de esperança para aquela primeira partida, apostando na vitória, achando que o 1 a 0 já poderia ser bom para tentar manter a vantagem no segundo jogo. Fizeram dois e ali (escrevi isso na semana passada) encaminharam essa brilhante conquista, consolidada ontem, no Alto da Glória.

E com um resultado que não deixa a menor dúvida de quem foi, efetivamente, o melhor time desse campeonato estadual. O Operário soube controlar muito bem o primeiro tempo e ficou apenas no aguardo de o Coritiba se abrir para explorar os espaços a serem ofertados. E estes surgiram assim que o treinador coxa escancarou a equipe, trocando zagueiro e volante por atacantes, como se a fórmula para vencer uma partida fosse empilhar avantes nas proximidades da área contrária.

Claro que não funcionou. Pelo contrário, funcionou para o Operário, que soube explorar os espaços para chegar, com naturalidade, aos três gols e a uma conquista histórica nesses seus 103 anos de existência.

E o que se espera, daqui em diante, é que a diretoria operariana saiba como manter esse grupo de jogadores e seu treinador para a temporada nacional. Vai ser muito difícil, claro, pois cresceram no mundo do futebol e ganharam espaço de destaque na vitrine do futebol. Mas com esse pessoal, com a qualidade técnica implantada pela comissão técnica, o Operário tem ótima chance de passar com destaque pela Série D e de chegar à terceira divisão nacional.

Parabéns, ao Operário e aos seus torcedores, que, à essa altura se confundem com a cidade de Ponta Grossa, incluindo os rubro-negros do Guarani, já sem futebol, mas certamente com muito orgulho por tudo que essa conquista de ontem representa para a cidade e para quem vive por lá.

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