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Vinte e seis. Guarde esse número torcedor coxa-branca, pois tem muito a ver com a tão aguardada decisão da Copa do Brasil. Explico. O Coritiba tem amanhã, no Couto Pereira, a grande chance de voltar a conquistar um título nacional depois de 26 anos. Desde 1985, quando Rafael, Lela, Toby e cia. levantaram a taça do Campeonato Brasileiro, o clube não sente o gosto de um título com tamanha importância.

Um pouco mais de numerologia. O 26.º gol alviverde na atual temporada traz ótimas lembranças. Foi o quarto gol na goleada sobre o rival Atlético (4 a 2), no Couto Pereira. O resultado ga­­rantiu o título do primeiro turno do Estadual. Amanhã, esta mesma diferença de gols, no mesmo estádio, garante outra conquista ao Coxa.

Para o título se concretizar, quatro peças serão fundamentais em campo contra o Vasco. O camisa 1 Édson Bastos, que terá a missão de evitar que o adversário balance as redes. Um gol vascaíno complica muito a situação do Coxa na decisão.

Apagado na primeira partida da final, o camisa 8 Léo Gago, além de auxiliar na proteção da defesa, terá que voltar a comandar a saída de bola da equipe e efetuar os lançamentos de longa distância para o ataque, marca positiva do jogador neste ano.

Na meia ofensiva, Davi e Ra­­finha – camisas 10 e 7 – terão a responsabilidade de infernizar a defesa cruzmaltina, com intensa movimentação, finalizações em gol e assistências para o artilheiro Bill.

Os números das camisas 1, 8, 10 e 7 deste quarteto somam 26. Se eles realmente se complementarem em campo, o título estará bem encaminhado.

O duelo contra o time carioca será o 26.º jogo do Coxa em Co­­pas do Brasil desde 2009, ano que acabou marcado pelo rebaixamento do time no Brasileiro. Um título amanhã apaga de vez a péssima imagem deixada naquele ano e concretiza um novo Co­­ritiba. Um Coritiba forte e campeão.

Mais tempo, por favor

Ronaldo se despede hoje à noite da seleção brasileira. O planejamento é de que ele entre aos 30 minutos do 1.º tempo e fique em campo até o fim da etapa inicial. Serão pouco mais de 15 minutos, não suficientes para homenagear o Fenômeno.

Maior artilheiro da história das Copas do Mundo, 67 gols com a seleção, protagonista do penta... Bem que Mano poderia deixá-lo em campo por mais tempo. Mesmo em poucos minutos, é capaz de ele balançar as redes contra a Romênia, adversário contra o qual nunca marcou. Ronaldo é um dos melhores atacantes que vi em campo e vai deixar saudades.

Apostas de risco

Quem não deixar saudades, pelo menos a boa parte dos paranistas, é Ricardo Pinto. A diretoria do Tricolor já havia perdido, an­­tes, a grande "deixa" para demiti-lo: o vexatório rebaixamento no Estadual. Não fez isso e decidiu investir no treinador também na Série B. Não deu certo. Outro técnico sem muito nome deve chegar à Vila Capanema. A torcida aguarda que o resultado, desta vez, seja bem diferente.

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