A retumbante goleada sofrida para o Corinthians, por 5 a 1, no sábado, continuou ressoando no Coritiba. Ontem à tarde, antes do treino, jogadores, comissão técnica e dirigentes se reuniram no CT da Graciosa para conversar. E saíram do encontro com um pacto firmado: vencer as três últimas partidas do Brasileiro, terminar em alta e, assim, limpar a imagem ruim deixada no Pacaembu.
"A goleada ainda não saiu da cabeça. A gente fica com uma sensação ruim, o time sentiu. E não podia ser diferente", comentou o lateral-direito Victor Ferraz. A diretoria alviverde também se mostrou incomodada. O vice-presidente de futebol, Paulo Thomaz de Aquino, considerou "vergonhosa" a passagem da equipe por São Paulo e prometeu uma recuperação imediata: "Quem vai ter de pagar o pato é o Vasco. Que chore a mãe dele e não a nossa", disse.
Depois do confronto com os cariocas, no próximo sábado, às 19h30, no Couto Pereira, o Coxa pega o Cruzeiro, em Belo Horizonte, e encerra a sua participação na disputa diante do Figueirense, em Curitiba. "Nós sabemos que fizemos uma partida ruim, em que nada deu certo. Mas temos condições de superar o Vasco, que é um adversário difícil. Temos de recuperar o caminho das vitórias", afirmou o atacante Deivid.
Os atletas também aproveitaram para rechaçar qualquer possibilidade de "relaxamento", em virtude da ausência de objetivos na competição. Com 45 pontos, só uma catástrofe rebaixa o Coxa seria preciso perder as três últimas partidas e o Sport vencer os seus três.
Em todo caso, melhor não vacilar. "Sabemos que é muito difícil. Mas queremos afastar qualquer possibilidade", comentou o volante Gil, que tem retorno garantido ao time titular após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo.
Por outro lado, o técnico Marquinhos Santos não poderá contar com o meia Éverton Ribeiro e o zagueiro Pereira, suspensos. Émerson Santos, Robinho e Vinícius são cotados para substituir o primeiro.
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Deixe sua opinião