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O diretor de marketing do Coritiba , Juliano Belletti, avalia o seu trabalho no clube, vê com naturalidade as cobranças internas e da torcida e garante que irá trazer negócios vantajosos ao Coxa. Confira a entrevista à Gazeta do Povo:

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Como está sendo o seu trabalho no departamento de marketing?

Está bom, mas não é fácil. Nós temos que dar opções para empresas quererem investir no clube. O evento [do lançamento da camisa “Alma Guerreira”] faz com que o Coritiba se insira na sociedade através do ato, mostrando que está preocupado com o que está acontecendo no país. Você passa a chamar as empresas interessadas, mostra que o clube não é só futebol. Porque não é fácil, clubes como Flamengo, Corinthians e São Paulo tem um mercado diferente para marketing. Então nossa batalha é ter o melhor relacionamento possível com quem está conosco hoje e criar alternativas para quem queira investir no futebol e veja no clube que nós queremos passar uma mensagem positiva para a sociedade.

Como você faz a sua avaliação depois de sete meses no Coritiba?

Eu tento trazer o que já aprendi, como jogador, comentarista, no Barcelona, enfim, tento colocar tudo no dia a dia. Na minha última viagem, o que eu fiz de reunião com outros clubes para o Coritiba...

...Com quais clubes você fez reunião?

Eu prefiro não falar. Acho que isso atrapalha o julgamento do nosso trabalho. Nós preferimos dizer o resultado final. Se não você fica falando com qual empresa conversou, com qual clube, eu na minha opinião acho que atrapalha. Ninguém sabia do evento da camisa até acontecer. E deu certo. É como eu prefiro trabalhar. Eu estou conversando com muitas empresas e clubes. E não são poucos mesmo.

Você acredita que tem a ver com a desconfiança da torcida essa preferência por não expor os negócios?

A desconfiança é boa. Significa que o pessoal acredita que eu tenho capacidade. Se não, eu não estaria aqui. Isso me dá força. É bom demais saber que muita gente, a maioria, acredita muito no que eu estou fazendo junto com a equipe de marketing do clube. E essa expectativa de trazer algo importante para o clube vai acontecer. Eu garanto, tenho certeza disso, 100%.

Em junho, o vice-presidente Gilberto Griebeler cobrou o seu trabalho. Como você recebeu as cobranças?

É normal. Eu estava viajando e fiquei sabendo porque alguém me contou. Não me lembro quem. Mas é normal. Eu estou no futebol desde os 15 anos. Eu vejo isso como totalmente normal no futebol.

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