O atacante Miguel Borja, principal jogador do Atlético Nacional, que seria adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana nesta quarta-feira (29), cobrou a Confederação Sul-Americana (Conmebol) melhores condições de viagem às equipes. Segundo Borja, a delegação da equipe colombiana , assim como a seleção da Argentina nas Eliminatórias, também já havia viajado na aeronave da companhia Lamia, fundada na Venezuela, mas que operava na Bolívia. A empresa era indicada pela Conmebol aos clubes e seleções.
Torcida lota igreja e Arena Condá na homenagem aos jogadores da Chapecoense
Leia a matéria completa“Todos os companheiros, o técnico, a comissão técnica estamos em reflexão, porque isso não pode acontecer. Nós viajamos no mesmo avião, com o mesmo capitão, em várias ocasiões. Tivemos medo, porque o avião é muito pequeno, muitas vezes parou em aeroportos para abastecer porque não alcançaria o destino final”, afirma Borja. “Queremos que a federação [Colombiana de futebol], que a Conmebol, nos deem mais recursos para viajarmos com mais segurança e comodidade”, cobrou Borja ao canal colombiano Kick Off.
O Atlético Nacional, campeão da Libertadores esse ano, era a equipe que mais viajava pela companhia. Foram seis vezes desde o ano passado. Inclusive, com o mesmo piloto do voo da Chapecoense, Miguel Alejandro Quiroga Murakami, que era proprietário da Lamia e faleceu no acidente. As delegações dos argentinos San Lorenzo e Independiente também voavam pela companhia.
A suspeita de falta de combustível também foi levantada pelo presidente da Associação de Aviadores Civis da Colômbia, Jaime Alberto Sierra. A aeronave tinha quase 17 anos e era de marca britânica.
“É lamentável o que aconteceu. Mudou a vida de todos. Nós já viajamos neste avião, conhecíamos até a tripulação. Tomara que agora, depois do que aconteceu, tenham a consciência de melhorar as condições [de viagem] porque várias vezes paramos para abastecer quando voamos com este avião”, lamentou o atacante
A disputa da final da Copa Sul-Americana está suspensa, mas o Atlético Nacional solicitou que a Conmebol declare a Chapecoense campeã do torneio. Porém, a entidade só deve anunciar uma definição oficial no dia 21 de dezembro.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião