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Marcos Guilherme tenta lance contra o Brasília. Furacão teve dificuldade, mas avançou | Futura Press/Folhapress
Marcos Guilherme tenta lance contra o Brasília. Furacão teve dificuldade, mas avançou| Foto: Futura Press/Folhapress

Um empate sem gols garantiu, nesta quarta-feira (30), em Brasília, a classificação do Atlético para as quartas de final da Copa Sul-Americana. A vaga do Furacão só foi conquistada pela magra vitória do primeiro jogo contra o Brasília, semana passada, por 1 a 0 na Arena da Baixada. O próximo adversário do Furacão será o Esportivo Luqueño, do Paraguai, que venceu o Tolima por 1 a 0 na terça (29).

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O resultado pouco ameniza o clima de crise que se instalou no Furacão nos últimos dias. A saída de Milton Mendes após a derrota para a Ponte Preta, no último domingo (27), forçou a diretoria a escalar o português Sérgio Vieira como técnico interino, já que o time vinha de seis jogos em vencer no Brasileiro.

Depois de comandar o Guaratinguetá, parceiro do Atlético, na boa campanha do time na metade final da Série C, evitando o rebaixamento da equipe para a 4.ª divisão do futebol nacional, ele teve pouco tempo para treinar, por isso repetiu a escalação da última partida.

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O Brasília, que passa por um período de reformulação e não pertence a nenhuma divisão (séries A, B, C ou D), tentou buscar o gol a qualquer custo, mas encontrou dificuldades dentro de suas próprias limitações.

A despeito da impressão de mudança que a troca de comando por si só tenha deixado, o Atlético foi a campo com formação muito parecida com a que o ex-treinador utilizava, inclusive com a mesma disposição tática. O meia Bruno Mota garantiu que a atitude do time mudou após a saída de Milton Mendes, mas em campo muito pouco se viu dessa mudança.

O foco na marcação talvez tenha sido o diferencial do time no primeiro tempo de jogo. Com as linhas mais adiantadas, o Atlético pressionou a saída de bola e conseguiu roubar várias bolas do adversário. Apesar do gramado ruim e da iluminação precária, o Furacão buscou o jogo pelos lados do campo. Por ali conseguiu criar as melhores chances, embora raras.

O treinador tentou mexer na equipe durante o jogo e chegou a improvisar o lateral-direito Bruno Pereirinha como ponta esquerda no lugar de Ewandro. Na meia tirou Bruno Mota, o melhor do time, para colocar o contestadíssimo Ytalo. Por fim, o meia colombiano Daniel Hernandéz entrou no lugar de Cryzan.

As alterações não trouxeram o resultado esperado, embora a melhor jogada do segundo tempo tenha saído após cruzamento de Pereirinha e conclusão de Hernadéz. Sem Walter e Nikão, ambos contundidos, o treinador teve dificuldades de montar e mudar o time. As limitações do elenco atleticano e das vagas do time na Sul-Americana tiraram as boas opções que Vieira teria.

Confira quem foram os destaques da partida:

Craque

Bruno Mota

Junto com Otávio, a fonte de criação de jogadas do meio de campo do Atlético. Buscou o jogo, fez jogadas de efeito e quase marcou um gol sem querer, em tentativa de cruzamento. Também arrancou aplausos da torcida ao dar um lindo chapéu no segundo tempo.

Bonde

Ewandro

Responsável por ser a referência do ataque rubro-negro, Ewandro não apareceu para o jogo e o time sentiu a falta de alguém na função. Até furou um cruzamento e caiu após o lance. Foi substituído por Pereirinha na sequência.

Guerreiro

Otávio

O volante é o motor do meio de campo atleticano. Marcando, aparecendo para o jogo e até armando jogadas no ataque. Apareceu em um time pouco inspirado.

Chave do jogo

Mesmo sem jogar bem, o Atlético foi melhor durante boa parte do jogo. Manteve a bola nos pés e criou as melhores oportunidades da partida. Não não teve competência para converter em gols as chances que criou.

Cartões

Amarelos: Marquinhos (BRA) e Hernani (CAP).

Próximos jogos

Atlético: Sportivo Luqueño (casa) – 21 de outubro.

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