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Vilches só poderá ser inscrito a partir de 22 de junho. | Reprodução/site oficial do Colo-Colo
Vilches só poderá ser inscrito a partir de 22 de junho.| Foto: Reprodução/site oficial do Colo-Colo

O zagueiro chileno Christián Vilches é o novo reforço do Atlético para a temporada. O jogador, que se desligou do Colo-Colo, já está no CT do Caju treinando e teve uma longa conversa com o técnico Milton Mendes na noite de quarta-feira (27). Um primeiro contato que só poderá avançar para a escalação do defensor a partir de 22 de junho, quando reabre a janela para contratação de atletas do exterior.

“O Cristián foi bem avaliado, é um zagueiro que sai jogando, um zagueiro limpo, que tem velocidade, um zagueiro com personalidade. Tem mais de 100 jogos pelo clube onde esteve. Então, é um jogador que vem para nos ajudar, que vem para ser um líder”, afirmou Mendes, em entrevista coletiva no CT do Caju, na quinta-feira (28).

Os quase 30 dias até a possível estreia servirão para Vilches se preparar para um desafio: reverter um histórico ruim do Atlético na contratação de zagueiros latino-americanos.

O primeiro a desembarcar no CT do Cajú foi o argentino Ariel Graña, em 2002. Com dificuldades para entrar em forma, o jogador foi dispensado sem jamais ter vestido a camisa rubro-negra em uma partida oficial.

Em 2005, a segunda aposta foi no panamenho Felipe Baloy. Semifinalista da Libertadores de 2003 pelo Independiente Medellín, da Colômbia, o defensor desembarcou no Caju após um ano e meio no Grêmio.

A intenção era usar a experiência internacional e a fluência em espanhol de Baloy como armas na campanha da Libertadores de 2005. O panamenho foi titular na primeira fase e nas oitavas de final, mas acabou perdendo espaço com a consolidação da dupla Danilo e Durval a partir das quartas de final. Mais à margem ainda durante o Brasileiro, deixou o clube na virada para 2006.

A última tentativa rubro-negra com um zagueiro falando espanhol foi em 2010. Capitão do surpreendente Once Caldas campeão da Libertadores de 2004, Samuel Vanegas chegou então com 33 anos, para dar experiência ao jovem setor defensivo rubro-negro. Sua lentidão, porém, acabou determinante para que o Atlético consolidasse uma defesa formada apenas por pratas da casa: Manoel, Rhodolfo e Chico. Foi com esse trio de garotos que o Furacão quase beliscou uma vaga na Libertadores via Brasileirão.

Além da aprovação de Milton Mendes, Vilches tem a seu favor a experiência (31 anos) e um vasto currículo. Antes do Colo-Colo, defendeu quatro outros times chilenos: Quilicura, Palestino. Unión La Calera e Audax Italiano.

“Temos que levar em conta que tudo leva seu tempo, de um país para o outro, precisa de adaptação. Mas tive uma conversa longa com ele ontem (quarta-feira) e pareceu bem comprometido”, alertou Milton Mendes, deixando claro que a espera para usar Vilches pode ser decisiva para o Atlético mudar a sua história com zagueiros latino-americanos.

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