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Milton Mendes tem evitado entrar em atrito com a diretoria do Atlético. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Milton Mendes tem evitado entrar em atrito com a diretoria do Atlético.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O técnico Milton Mendes encontrará a torcida do Atlético pela primeira vez neste sábado (2), às 18h30, contra o Nacional, pela última rodada do Torneio da Morte do Paranaense, na Arena. Pelas declarações do treinador desde que chegou ao CT do Caju, ele parece não conhecer o tamanho do desafio que se aproxima.

Após a derrota para o Tupi, por exemplo, o treinador disse: “Em relação à torcida, não acho que vão estar contra”, disse.

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Além desta frase, que deixa claro o discurso brando de Milton Mendes em relação à força da torcida e da Arena da Baixada, o treinador tem se apresentado como um porta-voz da diretoria. Um treinador chapa-branca, bem diferente do antecessor Enderson Moreira, que chegou a questionar publicamente o planejamento da diretoria.

Confira a seguir algumas das frases leves ditas pelo treinador desde sua chegada:

- “Estou contente com o time que temos”.

- “Os jogadores que estão aqui foram contratos pelo clube e estou satisfeito com eles. Não vou pensar em reforços agora”.

- “São jogadores importantes, ativos do clube. Temos que recuperá-los. Estavam perdendo espaço e optei por eles porque acham que são interessantes”, disse, ao se referir a Dellatorre, Bady e Paulinho Dias, afastados por Enderson, mas resgatados por Milton.

- “Vamos dar continuidade ao projeto do Atlético. Que treinador não gostaria de trabalhar aqui. Um clube com cabeça, tronco e membros, projetado para grandes desafios”.

- “Vamos unir as forças, pois unidos somos mais fortes que divididos. O importante é entender que a nação Atlético não é formada por divisões”.

- “A torcida é importante dentro do processo. Se estiverem contra, estão contra o processo”.

- “Se fosse assim (se preocupar com pressões) assinaria um contrato de três meses. E não foi assim. Chego pensando em ficar dez anos e nada me assusta”.

- “A instituição tem um esquema tático dela e estamos trabalhando e procurando incrementar cada vez mais suas ideias. É um clube de projeto. A equipe vem no 4-2-3-1, que é um esquema que eu gosto, e é instituído pelo clube”.

- “Vou colocar em campo o que vejo de melhor. Não vou olhar escalações e processos anteriores. Quem estiver melhor, é melhor pro treinador e para o clube. Trabalhamos pelo bem da instituição”.

- “Estamos falando de Atlético, não de pessoas. Não vou comentar o que um colega meu falou. Eu acho que nossos jogadores são altamente qualificados. Jogadores que já chegaram na 8ª colocação do Brasileiro. Jogadores que estão no clube há muito tempo e já sabem o que é o clube”.

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