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Henrique Gaede e João Alfredo Costa Filho , candidatos na chapa Atlético de Novo. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Henrique Gaede e João Alfredo Costa Filho , candidatos na chapa Atlético de Novo.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A chapa Atlético de Novo, principal ala de oposição na eleição do próximo dia 12 de dezembro no Rubro-Negro, afirma que –se vencer a disputa – vai pagar tudo que o clube deve em relação à reforma da Arena da Baixada realizada para a Copa do Mundo. No entanto, o que isso significa em cifras ainda é um mistério.

Alegando que não tiveram acesso aos contratos em que clube, governo do Paraná e prefeitura de Curitiba se responsabilizam pelos custos da obra, o grupo aguarda a definição do pleito para apresentar uma solução para a pendência financeira.

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Independentemente do caminho escolhido, o advogado Fernando Munhoz, integrante da Atlético de Novo, garante que o nome da instituição será preservado. “O Atlético tem que pagar o que tiver que pagar, da melhor forma possível. O valor justo”, defende.

Segundo Munhoz, o Atlético contratou um especialista em direito civil para ter argumentos que lhe possibilitem reiniciar uma briga jurídica com o governador Beto Richa e com o prefeito Gustavo Fruet. O atual presidente, Mario Celso Petraglia, defende que as três partes dividam o custo final da reforma do estádio, R$ 346,2 milhões. O poder público, porém, está disposto a pagar um terço do valor do primeiro convênio assinado, de R$ 184,6 milhões.

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Se houver segurança jurídica no parecer encomendado pelo Rubro-Negro, e que ainda não foi concluído, a chapa de oposição promete encampar essa briga. “Se tivermos fundamentação, encampamos. É nosso dever procurar o melhor para o Atlético”, garante o advogado.

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No entanto, se o impasse não for resolvido, a chapa – que tem João Alfredo Costa Filho como candidato à presidência do Conselho Administrativo – alega ter condições de levantar recursos suficientes para, aos poucos, honrar todos os compromissos assumidos.

A exploração da Arena da Baixada é a saída escolhida. “Vamos ter de aumentar o faturamento. Isso passa por reformulação no plano de sócios, ações de marketing, e chega a uma utilização mais produtiva da Arena, com naming rights [direito de nome no estádio], a melhor comercialização dos espaços publicitários, maior ocupação, mais eventos e até coisas mais simples, como a colocação de uma tubulação e gás para lanchonetes, que os lojistas reclamam. O estádio é muito mal aproveitado”, critica Munhoz.

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