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Milton Mendes, técnico do Atlético, e René Simões, do Figueirense | Atlético e Doug Patrício / Folhapress/
Milton Mendes, técnico do Atlético, e René Simões, do Figueirense| Foto: Atlético e Doug Patrício / Folhapress/

Atlético e Figueirense, nesta quarta-feira (9), às 21 horas, marca um duelo à beira do gramado do Estádio Orlando Scarpelli. Do pupilo Milton Mendes, técnico do Rubro-Negro, com o mestre René Simões, treinador do Alvinegro.

“Vou reencontrar um velho amigo que é o René Simões”, ressaltou Mendes, após o jogo com o Joinville.

Os dois se conheceram há quase 30 anos. Milton era o lateral-direito do Mesquita e René o comandante da equipe da Baixada Fluminense. Egresso da Segunda Divisão, o time fez boa campanha no Carioca de 86.

“Eu ainda estava começando na carreira e encontrei o Milton no clube, emprestado pelo Vasco. Surpreendemos e o bom desempenho me fez ir para a Portuguesa, um salto considerável”, relembra Simões, 62 anos.

Um atleta jovem, com 21 anos, Milton se destacava pela força com que atacava, algo incomum para a posição na época. “Era um jogador muito voluntarioso e forte. E muito cabeludo, hoje está careca”, diz Simões.

Do Mesquita, o atual técnico do Furacão voltou para o Vasco, clube que o revelou e, em 1987, partiu para Portugal, onde construiu sua história no esporte. Foram nove clubes como jogador e três como técnico no país.

De volta ao Brasil, após cinco anos no Qatar já como treinador, Mendes passou por Paraná e Ferroviária antes de desembarcar no CT do Caju. No Atlético está fazendo o seu principal trabalho, aos 50 anos.

“Estou gostando muito do trabalho dele. O Milton está se destacando em uma geração competente de novos treinadores, como o Roger [Grêmio], Doriva [Ponte Preta], Eduardo Baptista [Sport], Fernando Diniz [Paraná] etc”, comenta o experiente René.

Geração de técnicos reconhecidos como estudiosos, a antítese do perfil boleiro que dominou o cenário por algum tempo. Quando fala de seu currículo, Mendes sempre destaca que possui o certificado de curso da Uefa.

“É importante a qualificação do profissional e o constante aperfeiçoamento. O Milton tem ótima formação e é humilde”, avalia Simões.

O reencontro entre os dois ocorre em situações distintas. O Atlético tem 37 pontos, é o 5º colocado, e almeja a Libertadores. O Figueirense tem 26, em 15º, e busca fugir do rebaixamento para a Série B.

Promessa de um confronto duro. “Eles sairão mais para o jogo, porque precisam de pontos. Penso que vai ser um bom jogo, já que a equipe do Figueirense é muito boa e bem orientada”, destacou Mendes, em entrevista à TV CAP.

Na rodada anterior, o Figueirense foi goleado por 5 a 1 pelo Cruzeiro. “É uma cicatriz que ainda está aberta. Precisamos reagir. Será um jogo muito difícil, sem dúvida”, prevê Simões.

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