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Claudinei Oliveira afirmou que está fazendo o melhor possível para colocar o Atlético nos trilhos ainda durante o Campeonato Paranaense. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Claudinei Oliveira afirmou que está fazendo o melhor possível para colocar o Atlético nos trilhos ainda durante o Campeonato Paranaense.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A derrota do Atlético por 1 a 0 para o Operário, nesta quarta-feira (11), em Ponta Grossa, aumentou a pressão sobre o grupo principal do Furacão, especialmente sobre o técnico Claudinei Oliveira. Desde que estreou no Paranaense, há três rodadas, a equipe não sabe o que é vitória – foram duas derrotas e um empate.

Diante dessa situação incômoda, o comandante atleticano voltou a chamar para si a responsabilidade pelas ações do time e disse não temer a demissão. “Todo técnico é interino no Brasil”, afirmou.

O treinador citou a pressão comum no dia a dia da profissão, lembrando que viveu situações semelhantes quando comandou o Santos, e também no ano passado. Logo que chegou ao Atlético, o time perdeu três seguidas, mas se recuperou na sequência.

“Tenho a consciência de que estamos fazendo o melhor. Não estou me omitindo. Estou pronto para o que o clube decidir. Se o problema for eu, tranquilo. Se não posso contribuir, aceito. Mas estou fazendo a minha parte e o melhor possível”, desabafou, pouco antes de pedir desculpas pelo estado um pouco alterado após a derrota.

Visivelmente abalado, Claudinei manteve a mesma educação e cordialidade de sempre, mas foi impossível esconder o desânimo. “Quem quer ser técnico de um time como o Atlético tem que estar pronto para a pressão. Senão fica em casa, de chinelinho. Penso que estou fazendo o melhor. Se o resultado não vem, cabe à direção julgar”, afirmou.

Claudinei voltou a citar a mudança no planejamento da equipe como crucial para os resultados que o time vem tendo. “Aqui eu assumo. Se estou com o time principal, assumi a responsabilidade de disputar o campeonato, estamos botando a cara para bater. A diretoria não tem que assumir nada”.

O treinador lembrou que o time estava se preparando para atuar apenas na estreia pela Copa do Brasil, apenas dia 2 de abril. A decisão de jogar o Paranaense partiu da percepção que o time poderia ajudar. “Entramos numa competição em que não nos preparamos para entrar. Não quer dizer que não temos obrigação de vencer. Alguma coisa não está bem e temos que identificar o que”, completou.

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