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Claudinei Oliveira tenta passar instruções ao time na derrota por 1 a 0 para o Foz, na Arena da Baixada. | Hugo Harada/Gazeta
Claudinei Oliveira tenta passar instruções ao time na derrota por 1 a 0 para o Foz, na Arena da Baixada.| Foto: Hugo Harada/Gazeta

O técnico Claudinei Oliveira assumiu toda a responsabilidade pela derrota do Atlético para o Foz do Iguaçu por 1 a 0, nesta quinta-feira (26), na Arena da Baixada. Para ele, a decisão de colocar em campo o time principal foi determinante para que o resultado acontecesse.

“Assumo essa derrota de hoje. Talvez tenhamos tomado a decisão errada. Talvez devêssemos ter treinado mais uns 15 dias”, disse, na entrevista coletiva pós-derrota. Claudinei considerou que analisando a ansiedade dos jogadores e da torcida, o time teria condições físicas de disputar a partida. No entanto, o time sentiu o peso dos jogos na Europa.

Em 26 dias de atividades ininterruptas na pré-temporada que realizou na cidade de Marbella, na Espanha, o Atlético disputou nove partidas. Para o treinador, o choque de realidade com o Paranaense abalou a equipe. “Achamos que dava para jogar, mas é uma competição diferente. Até a bola é diferente. Erramos cobranças de falta. Não fizemos um bom jogo”, analisou.

O comandante rubro-negro disse ainda não saber se o time titular continuará jogando o Paranaense. A frustração com o resultado foi grande. “Assumo a responsabilidade e peço desculpas. O torcedor veio e incentivou. Era uma coisa para ser legal, bacana, estar aqui comemorando. Mas amargamos o resultado. Se tiver de jogar a próxima, a próxima, a próxima, jogaremos. Não temos medo de jogar com ninguém.”

Ele afirmou ainda que não sofreu influência da diretoria para escalar o time principal. “Não teve questões políticas. Não tive pressão para escalar. Achamos que não tinha a possibilidade, mas quando chegamos vimos que daria. O primeiro contato que tive com o presidente foi após o jogo. Não tinha falado com ele ainda”.

A atuação do time no primeiro tempo foi criticada. Na segunda etapa, com a saída de um volante e a entrada de jogadores mais criativos e ofensivos o time melhorou. No entanto, a catimba do Foz funcionou. Claudinei chegou a reclamar com o árbitro durante o jogo (após também) de que “a bola não estava rolando”.

Já nos vestiários, o técnico atleticano questionou o árbitro Leandro Nunes sobre os 49 minutos em que a bola rolou no jogo todo. E elegeu o goleiro Edson Bastos como o vilão. “Se ele não tem peito para expulsar o goleiro, que não dê o amarelo no começo do jogo. Ele [Bastos] enrolou o árbitro o jogo todo e ele não teve coragem de expulsar”, reclamou. Claudinei disse que o árbitro não gostou do questionamento e deve relatar em súmula a conversar. “Pode relatar. Não estou culpando ele, mas isso é um fato. A bola rolou muito pouco”, acrescentou.

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