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Empresário e torcedor paranista, Carlos Werner investiu em melhorias no Ninho da Gralha. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Empresário e torcedor paranista, Carlos Werner investiu em melhorias no Ninho da Gralha.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Em meio à inseparável crise financeira, o Paraná perdeu segunda-feira (2) o apoio de um de seus principais mecenas. Responsável pela manutenção das categorias de base do clube, o gestor Carlos Werner, junto com o diretor de planejamento Leonardo Oliveira, comunicou ao presidente Rubens Bohlen o fim da parceria que ajudava a bancar o Ninho da Gralha.

“Estamos saindo por questões ideológicas, em relação à política de administração do clube, ao pagamento das contas. São pensamentos que não batem”, explica Oliveira, no projeto desde meados de 2013, quando substituiu Marcelo Nardi na vice-presidência da base. O diretor não soube dizer quem irá conduzir o projeto daqui em diante.

Empresário do ramo de estruturas metálicas e torcedor do clube, Werner assumiu e começou uma transformação no CT do Ninho da Gralha, antes praticamente abandonado.

O vice-presidente do clube, Aldo Coser, lamentou a situação. “Se confirmar de ele [Werner] sair, será uma perda muito grande. É um grande paranista, amigo, gosta muito do clube. Ele trabalha pelo clube. Quando não consegue sozinho, sempre dá um jeito”, afirma, referindo-se ao aporte financeiro que também era realizado.

A medida seria um indício de um racha interno no clube. Uma corrente estaria disposta a investir no Tricolor, mas defenderia a saída do presidente Rubens Bohlen, ficando a administração do clube a cargo do atual vice, Luiz Carlos Casagrande. “Não tenho conhecimento”, grante Casinha.

Apesar de reconhecerem desgaste do presidente, que está no segundo mandato, conselheiros ouvidos pela Gazeta descartaram uma movimentação mais intensa para a troca de comando.“Não sei nada, absolutamente nada neste sentido”, explica o atual presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Vissotto. “Não tenho conhecimento de nenhum movimento nesse sentido. Se existir, é embrionário e não teria chegado à cúpula e à diretoria do clube”, comenta o ex-responsável pelo conselho Benedito Barboza. “Pode haver divergências. Mas não soube nada a respeito”, reforça o ex-presidente Ernani Buchmann.

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