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O CT Racco, além de servir para os treinos do Paraná, agora também vem sendo usado como local de concentração antes dos jogos. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
O CT Racco, além de servir para os treinos do Paraná, agora também vem sendo usado como local de concentração antes dos jogos.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A falta de dinheiro para pagar concentrações em hotéis da capital não é mais problema para o Paraná. Desde a quarta rodada do Estadual, o Tricolor vem dormindo e se alimentando antes das partidas no CT Racco, que agora possui a estrutura mínima necessária para abrigar o elenco.

O local está equipado com cozinha industrial, sala de musculação, centro de fisioterapia e centro administrativo. Apenas a cozinha é nova. O restante dos equipamentos foi transferido da sede do Boqueirão.

Além disso, a estrutura de internet sem fio foi instalada e os quartos passaram a contar com sistema de tevê a cabo. Não há ainda, porém, sinal para uso de telefones celulares. Após as mudanças, o clube tem economizado cerca de R$10 mil com cada concentração, valor que era pago anteriormente ao hotel Bourbon, onde o time costumava ficar.

Casa nova

Além de concentração para o time profissional, o CT Racco tem servido de casa para os atletas que acabaram de ser promovidos das categorias de base. É o caso do goleiro Lucão, do zagueiro Renan, do meia Alex Brilhante e do atacante Yan Phillipe. O quarteto se mudou para o Caiuá neste mês. O trajeto do grupo começou no Ninho da Gralha, onde os garotos moravam quando jogavam na base. De lá, passaram por um hotel, bancado pelo ex-gestor da base, Carlos Werner, e depois foram encaminhados à Vila Olímpica do Boqueirão. Outros garotos, como o volante Bonfim, devem tomar o mesmo rumo.

“A gente não dormia lá antes porque precisávamos do mínimo necessário. Lá não funciona celular, o mínimo que o jogador precisaria era tevê a cabo, internet. Desde o jogo contra o Jotinha [quarta rodada], a equipe tem ficado lá no CT como se fosse um hotel”, confirma o superintendente de futebol, Fernando Leite, que atualmente cumpre suspensão de 45 dias por causa de incidentes no clássico com o Atlético, pela terceira rodada da disputa.

Nos primeiros meses do ano, o clube enfrentava problemas financeiros e de logística para transferir equipamentos de musculação e fisioterapia do Boqueirão para o centro de treinamentos no Caiuá.

Além disso, apesar da parte da cozinha já estar pronta desde janeiro, a falta de pagamento aos funcionários de alimentação impedia que as refeições fossem realizadas no CT.

“A logística de mudança do Boqueirão para o CT foi o pessoal da diretoria que efetuou. Os custos, se existiram, foram baixíssimos, porque a diretoria contou com o apoio de parceiros paranistas e amigos. Não veio rápido, mas veio tudo. Hoje a única coisa que não temos é lavanderia, então temos de levar as roupas para a lavanderia do Boqueirão”, prossegue Leite.

A volta das concentrações é comemorada pelo técnico Luciano Gusso que, assim como o capitão Lúcio Flávio, reclamou sobre a situação no começo do ano. “É muito importante termos essa estrutura. O clube necessitava de um local como esse em condições para dar mais suporte ao trabalho do time”, celebra Gusso.

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