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A derrota para o Grêmio aumentou o clima de pressão ao técnico do Coritiba, Gilson Kleina, que assume mea-culpa pelos recentes resultados ruins da equipe, mas mostra convicção em dias melhores para alcançar o objetivo de fazer um “campeonato seguro”, ou seja, manter uma distância confortável da zona do rebaixamento e terminar o Brasileirão ao menos no meio da tabela.

Como fórmula para acreditar em uma melhor sequência alviverde, Kleina cita o bom desempenho do time nos jogos pelo Brasileirão, uma melhor adaptação dos reforços e as caras novas que estão chegando – neste domingo, o clube confirmou as negociações com Colin Kazım, inglês naturalizado turco que estava no Celtic, da Escócia, e que já teve passagens por Fernebahçe e Galatasaray, da Turquia, Toulouse, da França, e Feyenoord, da Holanda.

TABELA: Confira a classificação da Série A do Brasileiro

“Entendo que as coisas vão encaixar para fazermos uma sequência com resultados positivos. A regularidade é fundamental para você fazer um campeonato seguro e esperamos a vitória para poder reagir”, disse, assumindo participação no começo irregular no Brasileirão – em quatro jogos, o Coxa tem aproveitamento de 33,3%, com uma vitória, um empate e duas derrotas. “Sabemos da cobrança e a responsabilidade é minha. Mas acredito no nosso trabalho e vamos reverter”, completou, otimista.

O clima ruim para Kleina no Coxa se intensificou com os recentes insucessos do time, que perdeu a decisão do Paranaense para o maior rival e foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil para o Juventude, ambos em pleno Couto Pereira. Além disso, o time começou irregular no Brasileiro, desempenho minimizado pela série dura nas primeiras rodadas – jogou contra Cruzeiro (casa), Santos (fora), São Paulo (casa) e Grêmio (fora). “A gente vem de uma sequência de jogos complicados, só pedreira. Temos jogado bem , mas precisamos dos resultados”, reconheceu o atacante Kleber.

Contra o Grêmio, o treinador lamentou a desatenção na marcação no lance do primeiro gol gaúcho, num momento que o time estava com um atleta a menos em campo, já que Alan Santos saiu machucado e Thiago Lopes se preparava para entrar – na jogada, Marcelo Hermes cruzou na área, Carlinhos falhou e Everton abriu o placar. “Tomamos um gol que faltou concentração e um pouco mais de comunicação”, lamentou o técnico, que considerou boa a atuação de seus comandados. “A gente sente porque poderia pontuar. Tivemos bons momentos, mas falhamos em momentos que não poderia acontecer”, lamentou.

Na tabela coxa-branca no Brasileiro, o clube enfrenta nas próximas rodadas Chapecoense (casa), Corinthians (fora), Sport (casa) e Palmeiras (casa). O jogo contra a Chape será na Vila Capanema, na quarta-feira, às 21 horas, já que o gramado do Couto Pereira está sendo trocado.

Invicto sob seus domínios no Brasileirão, Kleina acredita que a sucessão de jogos em casa pode ser um diferencial para conquistar as vitórias, trazer o torcedor e retomar a confiança.

“O torcedor tem que cobrar, ninguém está feliz. A cobrança é inerente, mas temos que mobilizar para quarta-feira [jogo contra a Chapecoense, na Vila Capanema], temos que transformar em facilidade para nós com trabalho”, completou.

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