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No Couto, o Coritiba nunca foi tão frágil no Brasileiro de pontos corridos: seis vitórias, sete empates e cinco derrotas em 18 jogos. | Antônio More/Gazeta do Povo
No Couto, o Coritiba nunca foi tão frágil no Brasileiro de pontos corridos: seis vitórias, sete empates e cinco derrotas em 18 jogos.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Terminar o campeonato com vitória e, acima de tudo, garantir a permanência na Série A em 2016 são os dois alentos que o Coritiba busca ao fechar seu pior ano no Couto Pereira na história dos pontos corridos. A missão dupla será domingo, contra o Vasco, que também luta contra o descenso.

“Temos de pensar só em ganhar. Com um empate já ficamos livres [do rebaixamento], mas temos que dar um presente para a nossa torcida que o ano todo lutou com a gente”, confirma o volante Alan Santos, apoiado por Negueba. “A última impressão também fica. Então vamos procurar sair com uma boa impressão do Couto”, garante o atacante.

TABELA: Veja a classificação da Série A

O título do Campeonato Paranaense foi perdido para o Operário dentro do Alto da Glória – uma contundente derrota por 3 a 0. No Brasileiro, tem o terceiro pior desempenho entre os anfitriões, com 46,3% de aproveitamento, fruto de seis vitórias, sete empates e cinco derrotas. Apenas Figueirense e Vasco tiveram rendimento inferior.

Esse número é tão ruim que não encontra similar nem mesmo nos anos em que o time foi rebaixado. Em 2005, o aproveitamento em casa foi de 52,38%, o pior até então. Em 2009, de 59,6%. O melhor desempenho ocorreu em 2011: 75,4%.

Questionados sobre as dificuldades no Couto Pereira, os jogadores não mostraram muita convicção nas explicações. Para Negueba, o problema estava na postura dos adversários. “Os times vieram mais fechados. Antes eles saíam mais”, arrisca.

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Se para o elenco a vitória seria um presente para a torcida, quase como um pedido de desculpa pelo excesso de tropeços, para os torcedores o reencontro com o time após 36 dias será também motivo de demonstrar união e confiança. Um grupo de coxas-brancas está organizando uma campanha para arrecadar dinheiro para comprar fogos de artifício e ocupar a Rua Mauá antes da partida decisiva, para recepcionar o grupo de jogadores, no que está sendo chamado de “Mauá de Fogo”.

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