Se desde 2012 a irregularidade do ataque configurava o principal problema do Coritiba, em 2016 o início de temporada apresenta um cenário oposto. Mesmo sem levar gol em três jogos, a defesa do Coxa levou um puxão de orelha do técnico Gilson Kleina após a vitória por 3 a 0 sobre o Foz de Iguaçu, na noite de quarta-feira (4), fora de casa.
Em especial, o treinador criticou a desatenção do zagueiro Walisson Maia logo no primeiro minuto da etapa final, quando o Coxa já vencia por 1 a 0. Após recuo errado do defensor, o atacante Safirinha saiu na cara do gol e apenas não empatou o duelo pois parou no goleiro Wilson.
“A gente tem de fazer uma observação naquela bola que atrasamos e o atacante saiu na cara do Wilson. Se ele faz aquele gol, teria sido outro jogo”, afirmou Kleina, após o jogo. “É algo que temos de corrigir”, cobrou.
Esta não foi a primeira vez que a defesa do Coxa foi cobrada pela falta de atenção. Mesmo com a goleada por 4 a 0 sobre o Cascavel na estreia do Paranaense, o goleiro Wilson alertou os companheiros pelo “baixo nível de concentração”, o que poderia gerar contra-ataques dos adversários. Wilson, aliás, foi elogiado por Kleina após o triunfo sobre o Foz. Assim como o volante Amaral.
“Para termos um grande time e grandes resultados precisamos do Wilson no momento certo”, apontou Kleina, antes de enaltecer o papel desempenhado por Amaral na saída de bola da equipe. “Ele está assumindo esse papel [na saída de bola]. Quando colocamos a bola no chão as ações começam a surgir. O Amaral está dando uma sustentação muito forte, ele leva o espírito vencedor para dentro de campo”, complementa o técnico.
O Coxa volta a campo no domingo (7), quando visita o Grêmio, em Porto Alegre, em partida válida pela segunda rodada da Primeira Liga. Pelo Estadual, o Coxa joga quinta-feira (11), contra o Londrina, no Couto Pereir
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