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Pachequinho pode ser campeão pela primeira vez pelo Coxa. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Pachequinho pode ser campeão pela primeira vez pelo Coxa.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Um dos maiores ídolos da história do Coritiba, Pachequinho está perto de acabar com a sina de nunca ter sido campeão pelo Coxa. O jejum pode acabar no domingo (7), quando o Alviverde recebe o Atlético no Couto Pereira com grande vantagem na decisão do Paranaense. O título virá mesmo com derrota por dois gols de diferença.

“Para mim é um orgulho muito grande. Eu me criei no Coritiba desde os 11 anos. Eu acompanhava como torcedor. Estou praticamente fechando um ciclo: torcedor, atleta e treinador. Tenho uma história de vida aqui. Passei muitas alegrias e muitas dificuldades. Para mim é um gosto muito especial decidir o título contra o maior rival”, afirma o treinador de 46 anos.

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O atual comandante interino – que tem grandes chances de efetivação – pode se juntar ao seleto grupo de técnicos campeões pelo Coritiba que também atuaram como atletas no clube. São eles Lanzoninho, Dorival Júnior e Paulo Bonamigo. Dirceu Krüger e Hidalgo também foram campeões nas duas funções, mas ficaram poucos jogos no comando durante as campanhas vitoriosas.

Formado no clube, o ex-atacante é o atleta que mais balançou as redes pelo Coxa na década de 1990, com 63 gols, segundo dados do Grupo Helênicos. Ao todo ele entrou em campo em 217 jogos como jogador e obteve 102 vitórias, 57 empates e 58 derrotas.

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Pachequinho também é o maior artilheiro da história do Couto Pereira, onde marcou 48 vezes no período em que vestiu a camisa alviverde, entre 1990 e 1996. Na história, ele ocupa a 11.ª posição na lista de goleadores do clube.

Mas o baixinho de 1,64 m passou por tempos difíceis no Alto da Glória em termos de conquistas, já que o futebol paranaense era dominado pelo Paraná. Ainda assim, Pachequinho era quem ‘equilibrava’ os clássicos: anotou seis gols contra o Tricolor e outros seis diante do Furacão.

“Para um prata da casa e ídolo é ainda mais difícil virar treinador do clube que o revelou. Dizem até que é uma bomba assumir essa função. Mas ele abraçou os jogadores e nós o abraçamos. Já que ele não conseguiu como jogador, como treinador vai ser importante para ele se nós conquistarmos o Estadual”, opina o meia Anderson.

Dirigindo o Coritiba, Pachequinho acumula 14 vitórias, sete empates, nove derrotas: aproveitamento de 54% nos três períodos distintos em que assumiu o comando técnico. Ele salvou o clube do rebaixamento na reta final do Brasileirão 2015 e também dirigiu o time no primeiro turno do Nacional do ano passado. Neste ano, são oito vitórias, três derrotas, um empate, um rendimento de 69%.

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