Em busca de um novo diretor de futebol, o Coritiba estabeleceu que o profissional terá poder limitado dentro do clube, especialmente na contratação de jogadores. “Queremos alguém que não interfira na contratação de atletas. Ele pode palpitar, é claro, mas não pode trazer jogador. No passado, em vez de sermos reféns de empresários, ficávamos reféns do diretor e seus preferidos”, comenta Rogério Bacellar, presidente do Alviverde.
Para o cartola, o dirigente que será contratado terá de funcionar, principalmente, como um elo entre as categorias de base e profissional. Um dos procurados pelo Coxa foi Gustavo Vieira, ex-diretor do São Paulo e filho do ex-jogador Sócrates. A procura ocorre desde o ano passado, quando Anderson Barros deixou o Alto da Glória.
Antes de sondar Vieira e outros candidatos, o clube tentou trazer Alex. O ídolo coritibano apoiou a campanha de Bacellar no ano passado, mas preferiu declinar. Para o presidente, o novo diretor não precisa ter a identificação que o ex-camisa 10 tem com a torcida: “Queremos profissionalizar a função. Por isso não precisa ser torcedor. Mas tem de ser comprometido com o clube, suas glórias e tradições”.
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