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Os colunistas da Gazeta do Povo analisam o planejamento do comando técnico do Atlético para 2016, a situação do Coritiba na briga contra o rebaixamento e a venda da sede social da Kennedy como forma de salvação do futebol no Paraná . Confira as opiniões.

O técnico Cristóvão Borges é o melhor nome para comandar o Atlético em 2016?

Carneiro Neto

“Ainda é muito cedo para dizer. Tem eleição e uma nova diretoria pode vir com um novo planejamento. O Atlético está travado neste sentido. Como trabalho ele ainda não apresentou nada, não por incompetência, mas porque o time atravessa uma má fase.”

Luiz Augusto Xavier

“É bem provável que sim. Ele trabalha bem com jogadores jovens, como o elenco do Atlético. Pelo que se sabe o nome dele é consenso entre os candidatos na disputa pela diretoria atleticana.”

Edson Militão

“Sim. Ele tem identidade com o clube, já foi campeão como jogador. Não poderia fazer um milagre na Sul-Americana. A missão dele era não deixar o Atlético cair e isso não vai acontecer. Creio que pela competência que ele demonstrou nos clubes cariocas que treinou, ele é um ótimo nome para ficar no Atlético em 2016. Mesmo tendo a eleição no clube, é preciso respeitar o contrato de pelo menos um ano com o profissional.”

O empate do Coritiba com o Figueirense decretou o rebaixamento do Alviverde?

Carneiro Neto

“Ainda tem cinco jogos, 15 pontos em disputa e o futebol vive do imponderável. Mas o mais preocupante é que o clima, o ambiente no Coritiba é tumultuado. As coisas não estão ajustadas. Vê-se jogadores contrariados com algumas atitudes do Ney Franco. Falta comando no departamento de futebol. Mas eu acho que a briga na zona de rebaixamento vai acontecer até a última rodada.”

Luiz Augusto Xavier

“Acho que sim. Se vencesse no sábado [contra o Figueirense] respiraria, mas a tabela do Coritiba é muito complicada. Tomara que não caia, mas vejo que está em uma reta final, quase sem volta.”

Edson Militão

“Há uma esperança. Mas tem de focar em colocar um dos catarinenses para baixo. O diferencial que o Coritiba pode ter é uma vitória sobre o Corinthians na próxima rodada. Pode parecer difícil, mas dá para relembrar da vitória sobre o Flamengo [na 26.ª rodada por 2 a 0], em Brasília. Jogando fora, na retranca, não é impossível ganhar do líder e, com certeza, dará moral para a reação.”

A venda da sede da Kennedy pode salvar o futuro do futebol do Paraná?

Carneiro Neto

“Não vejo como solução. É um quadro muito complexo. Estão esfacelando o patrimônio do clube. Primeiro que aquele imóvel foi uma doação da família Thá e o Paraná já perdeu outros itens de seu patrimônio e não salvou o futebol. Desfazer-se de patrimônio para melhorar o time é uma grande ilusão. O sucesso no futebol requer trabalho, tempo e esforço.”

Luiz Augusto Xavier

“Não sei. Foi a mesma conversa quando venderam o patrimônio que pertenceu ao Britânia e ao Palestra. Se conseguirem fazer algo aliando a adesão ao programa de refinanciamento das dívidas fiscais, o Profut e um investimento sério no futebol pode ser bom. Do contrário, será só perda de patrimônio.”

Edson Militão

“Não salva nada. Vender patrimônio para pagar dívida, não melhorará em nada o futebol do Paraná. É preciso criatividade para transformar o futebol. Patrimônio só pode ser vendido para gerar uma melhoria em outro patrimônio, não para quitar dívidas.”

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