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Na busca por um goleiro-linha, o Paraná anunciou na última terça-feira (21) a contratação do goleiro Felipe Alves, do Audax. O novo arqueiro tricolor tem alguns antecessores na história do futebol que marcaram época por atuarem não só com as mãos.

Veja abaixo cinco goleiros que chamaram a atenção por jogarem com os pés:

Jorge Campos

Com 130 partidas pelo México, esteve na Copa de 1994, 1998 e 2002. Destacava-se pelos uniformes chamativos e a habilidade com os pés. Resultado de um ano jogando improvisado como atacante pelo Pumas, quando marcou 14 gols. Em oito anos nesse clube, fez 31 ao todo. Em 1995, viveu uma das situações mais inusitadas. Foi deslocado para o ataque no meio do jogo. O goleiro reserva entrou em campo e Campos fez um gol de bicicleta. Foi campeão da Copa das Confederações e medalha de ouro do Pan de 1999, encerrou a carreira em 2004, com 38 anos.

René Higuita

O colombiano fez 450 jogos na carreira e marcou 41 gols, sendo três pela seleção. Batia bem faltas e pênaltis, além de gostar de sair jogando. Chamou atenção de forma positiva ao fazer a defesa escorpião contra a Inglaterra, em um amistoso em 1995, em que jogava o corpo para frente e defendia com a parte de trás dos pés. A ousadia do goleiro, por outro lado, causou a eliminação da Colômbia da Copa de 1990 quando Higuita perdeu a bola para Roger Milla, que fez o gol da vitória de Camarões. Amigo do traficante Pablo Escobar, chegou a ser preso em 1993, por sequestro, o que o tirou da Copa de 1994. Jogou até 2010, encerrando a carreira com 44 anos.

José Luis Chilavert

O paraguaio destacou-se por ser um dos maiores goleiros artilheiros da história, com 62 gols marcados. Destes, 45 foram de pênalti, 15 de falta e dois com a bola rolando. Pela seleção do seu país, fez oito gols e disputou a Copa de 1998 na França, onde foi eleito o melhor arqueiro do Mundial após só ser eliminado na prorrogação das oitavas de final pela anfitriã. Também esteve na Copa de 2002, mas sem tanto sucesso. Nos clubes, teve o melhor desempenho no argentino Vélez, onde foi campeão da Libertadores e Mundial em 1994. Encerrou a carreira em 2004, com 39 anos.

Rogério Ceni

Titular do São Paulo desde 1997, nenhum goleiro na história fez mais gols do que Ceni, hoje com 42 anos. Até agora são 129 gols, sendo 67 de pênalti, 61 de falta e um com a bola rolando. Este último ocorreu em 2006, contra o Cruzeiro, em uma jogada ensaiada de falta e que marcou a superação da marca de gols de Chivalert. Pela seleção, foi campeão mundial na reserva em 2002 e da Copa das Confederações, em 1997. Pelo São Paulo tem um Mundial (2005), duas Libertadores (2005 e 1993) e três Brasileiros (2006, 2007 e 2008). Em eleição nesse mês no site Lancenet!, foi eleito por 35% dos torcedores o maior ídolo da história do clube.

Manuel Neuer

O goleiro alemão hoje é o exemplo mundial da maneira moderna de jogar nessa posição. No ano passado, em plena Copa do Mundo, ele não hesitou nas saídas de bola, algumas ousadas, atuando como líbero. Campeão mundial em 2014, ainda foi eleito o melhor goleiro da competição. Revelado pelo Shalke 04, Neuer foi para o Bayern de Munique em 2011, onde foi campeão da Liga dos Campeões e do Mundial interclubes em 2013. Diferente dos antecessores que se destacaram por atuarem com os pés, não faz gols. Tem 29 anos.

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