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Jogadores do Inter comemoram o gol de Juan contra o Independiente Santa Fé. | SILVIO AVILA/EFE
Jogadores do Inter comemoram o gol de Juan contra o Independiente Santa Fé.| Foto: SILVIO AVILA/EFE

Um gol no início e outro no fim garantiram o Internacional na semifinal da Copa Libertadores nesta quarta-feira. Jogando no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, o time comandado pelo técnico uruguaio Diego Aguirre derrotou o Independiente Santa Fe por 2 a 0, em vitória sofrida, com placar apertado, após perder por 1 a 0 no jogo de ida, na Colômbia. Juan, aos 2 minutos da etapa inicial, e Yerry Mina, contra, aos 42 do segundo tempo, marcaram os gols da partida.

O Independiente Santa Fe vencera o jogo de ida das quartas de final com gol aos 46 minutos do segundo tempo, depois de se segurar na defesa, diante das investidas do time brasileiro.

No início da semana, a especulação no Internacional era sobre quem seria a referência no ataque: Nilmar ou Lisandro López. Nesta quarta-feira, Diego Aguirre não se contentou em escolher apenas um e escalou os dois. Mas, apesar do ataque reforçado, foi da defesa que saiu o primeiro gol da partida.

Logo aos 2 minutos, D’Alessandro cobrou escanteio na área, Sasha desviou e o zagueiro Juan cabeceou para as redes. Era o gol que Aguirre queria para acalmar seu time, desestabilizar o adversário e contentar a torcida, que incendiava o Beira-Rio.

O gol, porém, pintou um cenário positivo que não veio a se concretizar no primeiro tempo. Se a torcida esperava um placar maior antes do intervalo, precisou se contentar com investidas irregulares da equipe da casa, oscilações e riscos na defesa. Além da baixa inesperada de Eduardo Sasha. Com dores, ele deixou o gramado ainda aos 14 minutos, dando lugar a Valdivia.

Depois do gol, o Internacional só levou perigo em dois lances, aos 20 minutos, em jogada de Lisandro López e Valdivia, e aos 38, em finalização de D’Alessandro e rebote do mesmo Valdivia. Do outro lado, o time visitante ameaçou em três jogadas, duas delas causadas por erros da defesa colorada. Em ambas, o goleiro Alisson saiu mal e quase prejudicou a equipe.

Passado o susto do fim da etapa inicial, o Internacional voltou melhor para o segundo tempo. Disposto a buscar o segundo gol, para acabar com qualquer chance de pênaltis, o time da casa foi para cima. Cercou a área colombiana e começou a emplacar uma série de chances desperdiçadas.

Aos 9 minutos, Valdivia exigiu grande defesa do goleiro Castellanos, apesar de reclamar de dores no pé esquerdo. No minuto seguinte, Geferson tentou de primeira, em rebote na entrada da área. Mandou para fora. Aos 11, foi a vez de Lisandro López levantar na área com perigo.

O confronto se tornou mais favorável ao Internacional aos 21 minutos, quando Mosquera levou o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Parecia o elemento que faltava na busca pelo segundo gol do colorado. Mas o clube gaúcho seguia sofrendo no ataque, abusando dos erros nas finalizações.

Foi preciso mais uma expulsão no Independiente Santa Fe para os donos da casa buscarem a classificação. Aos 37 minutos, Anchico levou o segundo amarelo e deixou os visitantes com dois jogadores a menos em campo. Com espaços, o Internacional ampliou a pressão e tentou até gol olímpico, com Valdivia.

O sofrimento da torcida, que marcou o melhor público do novo Beira-Rio (quase 45 mil pessoas), só acabou aos 42 minutos. Em cobrança de escanteio na área, Rafael Moura, que acabara de entrar, raspou de cabeça e Yerry Mina desviou contra as próprias redes, garantindo o Internacional na semifinal da Libertadores.

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