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O técnico do Operário, Itamar Schülle, é um dos ingredientes do sucesso do Fantasma em 2015: projeto de longo prazo e salário em dia. | Josué Teixeira/Gazeta do Povo
O técnico do Operário, Itamar Schülle, é um dos ingredientes do sucesso do Fantasma em 2015: projeto de longo prazo e salário em dia.| Foto: Josué Teixeira/Gazeta do Povo

O Operário, atual campeão paranaense, encara neste sábado (10), às 19 horas, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, a primeira batalha decisiva contra o Remo por uma vaga na Série C do Brasileirão de 2016.

O duelo contra os paraenses é válido pelas quartas de final da Série D. O jogo de volta está programado para o próximo domingo (18), no Mangueirão, em Belém. Além de passar para as semifinais, a equipe que levar a melhor neste mata-mata conquista automaticamente o acesso de divisão.

A última vez que o Fantasma frequentou o terceiro escalão nacional foi em 1992, quando terminou na sexta colocação. Agora, 23 anos depois, mais do que a subida de patamar, o retorno à Série C confere ao clube a tranquilidade de garantir um calendário fixo para 2016.

“Esse é o projeto: garantir um calendário para o ano todo”, confirma o diretor de futebol do Fantasma, Antônio Mikullis. “Com isso, a gente poderá fechar contratos mais longos com os jogadores e não apenas por três meses, como vínhamos fazendo”, prossegue.

A conquista do título paranaense e as chances de acesso para a Série C em 2015, segundo Mikullis, não são fruto do acaso. A campanha operariana na temporada é decorrência de um planejamento a longo prazo encabeçado por um grupo de empresários ponta-grossenses.

“Temos um projeto de cinco anos. O Operário já sofreu muito com empresários de fora que deixaram o clube na mão”, diz Mikullis, que argumenta que os salários e premiações em dia têm sido fundamentais para a execução do planejamento.

Em campo, o Fantasma conseguiu manter parte da base da equipe campeã estadual. Somente quatro titulares deixaram o time: o goleiro Jhonatan, o meia Ruy e os atacantes Juba e Douglas Oliveira. O lateral Danilo Baia, que chegou a se transferir para o Paraná, retornou três meses depois. O clube ainda contratou outros 15 reforços para a Série D, entre eles o atacante Rossi, ex-Paraná.

Além disso, outro trunfo da conquista estadual, o técnico Itamar Schülle, permaneceu no clube. “O Itamar faz parte do projeto. Tem contrato até o fim do Paranaense do ano que vem. A comissão técnica vem dando resultados. O segredo é não ficar trocando o tempo todo o técnico e os jogadores”, pondera Mikullis.

Para a partida, Schülle não contará com o volante Chicão e com o atacante Rossi, ambos suspensos. Por outro lado, o zagueiro Douglas Mendes retorna de suspensão e formará a dupla de zaga titular ao lado do uruguaio Sosa.

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